11 de jun 2025

Justiça impõe 44 anos de prisão a ex-líder do PCC chamado de 'psicopata' por Marcola
Roberto Soriano, o "Tiriça", foi condenado a 44 anos e 8 meses de prisão por ser o mandante do assassinato do agente penitenciário Alex Belarmino. O crime, ocorrido em setembro de 2016 em Cascavel (PR), foi motivado por um racha na cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC), onde Soriano se tornou rival de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola. O Tribunal do Júri da Justiça Federal o considerou culpado por homicídio qualificado e por integrar organização criminosa, determinando que ele cumprisse pena em regime inicialmente fechado. As investigações do Ministério Público Federal (MPF) revelaram que a ordem para o assassinato de Belarmino partiu da liderança do PCC, como uma resposta à rigidez do sistema penitenciário federal. O MPF denunciou um total de 15 pessoas pelo crime, com doze condenações já ocorrendo entre 2021 e 2023. O caso foi transferido para Curitiba por questões de segurança e ordem pública, conforme decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). Além de Belarmino, outros dois agentes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) foram assassinados pela facção entre setembro de 2016 e maio de 2017, evidenciando a crescente violência e as disputas internas no PCC. A escalada de violência reflete a tensão dentro da facção e as consequências das rivalidades por poder. **Linha fina:** Tiriça, ex número 2 do PCC, é condenado por assassinato de agente penitenciário, evidenciando racha e violência na facção.
Roberto Soriano, o Tiriça, foi condenado a 44 anos de prisão por morte de agente penitenciário (Foto: Reprodução)
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Roberto Soriano, conhecido como "Tiriça", foi condenado a 44 anos e 8 meses de prisão pelo Tribunal do Júri da Justiça Federal. Ele foi considerado o mandante do assassinato do agente penitenciário federal Alex Belarmino Almeida Silva, ocorrido em setembro de 2016 em Cascavel (PR). Soriano foi julgado por homicídio qualificado e por integrar organização criminosa, cumprindo pena em regime inicialmente fechado.
As investigações do Ministério Público revelaram que Soriano se tornou rival de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do PCC. Um áudio em que Marcola se refere a Soriano como "psicopata" foi um dos fatores que contribuíram para um racha na cúpula da facção. Em julho de 2022, Marcola, durante um atendimento médico na Penitenciária Federal de Porto Velho, fez a declaração que acabou sendo gravada e chegou ao conhecimento do Ministério Público Federal (MPF).
A ordem para o assassinato de Belarmino partiu da cúpula do PCC, como uma forma de insurgência contra a rigidez do sistema penitenciário federal. O MPF denunciou um total de 15 pessoas pelo crime, com os júris ocorrendo separadamente. Doze já foram condenadas entre 2021 e 2023. A competência do caso foi deslocada para Curitiba, por razões de segurança e ordem pública, conforme determinação do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).
Além de Belarmino, outros dois agentes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) foram mortos pela facção entre setembro de 2016 e maio de 2017. As vítimas incluíram uma psicóloga do presídio de Catanduvas (PR) e um funcionário do presídio de Mossoró (RN). A escalada de violência evidencia a tensão interna no PCC e as consequências de disputas de poder dentro da organização criminosa.
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