23 de jun 2025

MP do Rio garante permanência de miliciano Zinho em presídio federal em Brasília
Miliciano Zinho permanece em presídio federal por sua alta periculosidade e potencial de desestabilizar o sistema penitenciário estadual.

Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho, ao dar entrada no sistema prisional do Estado do Rio (Foto: Arquivo)
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O Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ) conseguiu uma decisão judicial que mantém o miliciano Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, preso em um presídio federal de segurança máxima. A decisão foi proferida em 18 de junho de 2024 pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa do Rio de Janeiro.
Zinho, que possui 23 anotações criminais, é acusado de diversos crimes, incluindo homicídio, constituição de milícia, extorsão e organização criminosa. Ele foi preso em 24 de dezembro de 2023 e, em fevereiro de 2024, foi transferido para o sistema penitenciário federal devido à sua periculosidade e ao risco que representa ao sistema carcerário estadual.
Risco à Segurança Pública
A presença de Zinho no sistema prisional fluminense poderia desestabilizar a ordem interna das unidades e facilitar a articulação de atividades criminosas. O Gaeco e a Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) destacam que sua atuação é central na milícia que opera na Zona Oeste do Rio, marcada por violência e dominação territorial.
A decisão de manter Zinho em um presídio federal reflete a preocupação das autoridades com a segurança pública e a necessidade de evitar que ele continue a exercer influência sobre atividades criminosas, mesmo de dentro da prisão. A manutenção de sua prisão em unidade de segurança máxima é considerada essencial para a proteção do sistema penitenciário e da sociedade.
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