Política

Irregularidades marcam a eleição judicial e geram polêmica antes do pleito de junho

O processo eleitoral para mais de 900 cargos judiciais ocorrerá em junho. Inconsistências nas listas de candidatos incluem dados faltantes e duplicidades. A presidente Claudia Sheinbaum defendeu o Senado e criticou o INE. O INE corre para ratificar candidaturas antes da impressão de 600 milhões de boletas. Irregularidades levantam dúvidas sobre a transparência e a certeza do processo eleitoral.

Manifestantes do lado de fora da Suprema Corte, na Cidade do México, em 5 de novembro de 2024. (Foto: Fernando Llano/AP)

Manifestantes do lado de fora da Suprema Corte, na Cidade do México, em 5 de novembro de 2024. (Foto: Fernando Llano/AP)

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A escolha judicial no Brasil enfrenta novas controvérsias à medida que se aproxima a votação de mais de 900 cargos entre juízes, magistrados e ministros, marcada para 1º de junho. As listas com 4.224 candidatos geraram críticas devido a inconsistências, como a ausência de dados essenciais, incluindo data de nascimento e número de contato. O árbitro eleitoral, o Instituto Nacional de Eleições (INE), já notificou o Senado sobre essas falhas, que incluem candidatos que apareceram ou desapareceram das listas.

A presidente Claudia Sheinbaum defendeu o Senado e criticou o INE, afirmando que o órgão deve corrigir os erros. A impressão das 600 milhões de cédulas para os comícios extraordinários começará em 20 de fevereiro, e a urgência para resolver as inconsistências é alta. A conselheira Dania Ravel mencionou que as irregularidades representam um novo obstáculo para a eleição, enquanto o INE se divide entre um bloco favorável à presidente e outro mais crítico.

As falhas não se restringem a um único poder. O Poder Legislativo enviou 1.416 registros, com erros como datas de nascimento incorretas e falta de CURP. O Poder Executivo apresentou 1.428 registros, todos sem informações básicas, e o Poder Judicial entregou 955 registros sem dados de contato. Além disso, surgiram candidaturas duplas, como a de Gabriela del Valle Pérez, que se apresenta para dois cargos diferentes.

Sheinbaum responsabilizou o INE pela falta de informações e pediu que o órgão resolva os problemas. O INE decidiu acelerar o processo de ratificação das candidaturas, já que alguns candidatos, como Gabriela Villafuerte Coello, que anunciou sua desistência, ainda constam nas listas. A situação exige atenção imediata para garantir a transparência e a certeza do processo eleitoral.

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