Política

PT propõe Eduardo Paes como vice de Lula para 2026 e busca apoio do MDB

Washington Quaquá, vice presidente do PT, propõe Eduardo Paes como vice de Lula. A inclusão de Paes visa atrair o PSD e o MDB, divididos em suas alianças. Quaquá acredita que isso isolaria o bolsonarismo no Rio de Janeiro, crucial para a direita. Caso Paes não dispute, Thiago Pampolha poderia assumir o governo do Rio. O apoio do MDB a Lula depende de negociações complexas com Gilberto Kassab.

Presidente Lula ao lado do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD) (Foto: MAURO PIMENTEL/AFP)

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O vice-presidente nacional do PT, Washington Quaquá, tem defendido que Luiz Inácio Lula da Silva convide o prefeito Eduardo Paes (PSD) para ser seu vice na chapa à reeleição em 2026. Quaquá acredita que essa estratégia, que afastaria Geraldo Alckmin (PSB), poderia atrair o PSD de Gilberto Kassab e o MDB, ambos partidos influentes que hesitam em apoiar um quarto mandato de Lula. O MDB, dividido entre alas mais à direita e setores lulistas, já manifestou interesse em ocupar a vice-presidência com nomes como Renan Filho e Simone Tebet.

Quaquá, que também é prefeito de Maricá (RJ), argumenta que a inclusão de Paes na chapa poderia isolar o bolsonarismo no Rio de Janeiro, um estado crucial para a direita. Ele destaca que Paes é um nome popular e jovem, capaz de agregar valor à candidatura. A pesquisa da Quaest mostra que Paes lidera a disputa para o governo do Rio, embora ele não tenha admitido oficialmente sua candidatura, que exigiria sua renúncia em março de 2026.

O atual governador, Cláudio Castro (PL), não pode concorrer a um terceiro mandato e já anunciou sua intenção de disputar uma vaga no Senado. Isso abriria espaço para o vice, Thiago Pampolha (MDB), assumir o governo. Quaquá sugere que, sem Paes na disputa, Pampolha se tornaria o candidato natural, recebendo apoio do PT e de Lula. Ele acredita que quem for vice de Lula terá um papel significativo nas eleições de 2030.

Entretanto, o plano de Quaquá depende da disposição de Kassab em compor a chapa, o que atualmente parece improvável. O PSD não se alia ao PT desde 2014, quando apoiou a reeleição de Dilma Rousseff. Além disso, Kassab é uma figura influente no governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo, e o MDB pode optar por uma postura neutra no primeiro turno, ciente de sua relevância na base do próximo presidente, seja Lula ou outro candidato.

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