17 de mai 2025
Bolsonaro e a noção de 'minoria majoritária' na eleição de 2022, diz professor
Bolsonarismo e a noção de "minoria majoritária": aliados sabiam da derrota em 2022, mas relutaram em aceitar. Análise de Beto Vasques.
Foto: Reprodução
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Beto Vasques, professor da FESPSP, analisou a noção de "minoria majoritária" no bolsonarismo durante o programa UOL News. Ele destacou que aliados de Jair Bolsonaro estavam cientes da derrota nas eleições de 2022, mas relutavam em aceitar essa realidade. Mensagens internas revelam essa consciência, contradizendo a narrativa de fraude eleitoral.
Vasques explicou que a euforia em torno de Bolsonaro, que se manifestava em seus atos, não refletia uma verdadeira maioria. Ele citou o exemplo da oposição do ex-presidente às vacinas contra a Covid-19, afirmando que Bolsonaro não buscava apoio popular, mas mantinha suas convicções. "Ele não queria o apoio de 90%, claudicando de questões que para ele eram caras," afirmou o professor.
O professor também mencionou que a ascensão de Luiz Inácio Lula da Silva atrapalhou a dinâmica do bolsonarismo. "Os aliados de Bolsonaro sabiam que tinham perdido, mas não queriam aceitar," disse Vasques. Ele citou uma conversa entre Mauro Cid e seu pai, onde foi reconhecido que a derrota era inevitável. As mensagens internas mostraram que não havia problemas nas urnas eletrônicas.
Além disso, Vasques comentou sobre a postura de Bolsonaro diante da violência política ocorrida em oito de janeiro, sugerindo que ele não tinha convicção de que havia sido roubado nas eleições. "Eles sabiam que tinham perdido, mas não queriam aceitar," concluiu.
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