17 de mai 2025
Divisões internas marcam eleição do PT para presidência nacional e diretórios estaduais
Divisões internas marcam a eleição do PT, com quatro candidatos à presidência nacional e fragmentação em diretórios estaduais.
Lula faz parte da corrente Construindo um Novo Brasil, a maior do PT (Foto: Wilton Júnior/Estadão)
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A eleição interna do Partido dos Trabalhadores (PT) revelou divisões na corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB). A disputa, que ocorre em meio à preparação para as eleições gerais de 2026, apresenta quatro candidatos à presidência nacional: Edinho Silva, Rui Falcão, Valter Pomar e Romênio Pereira. Enquanto a CNB conseguiu um consenso para a presidência nacional, nos diretórios estaduais a fragmentação é evidente.
Em São Paulo, o atual presidente do diretório estadual, Kiko Celeguim, enfrenta resistência interna. O deputado estadual Antonio Donato, da corrente Novo Rumo, lançou sua candidatura, desafiando a liderança da CNB. Donato argumenta que o PT precisa de uma chapa forte para apoiar a reeleição de Lula e critica a situação atual do partido no estado.
Disputas Estaduais
No Paraná, o deputado federal Zeca Dirceu também se lançou à presidência do diretório estadual, enfrentando o atual presidente Arilson Chiorato. Ambos pertencem à CNB, mas Zeca já teve conflitos com o grupo de Gleisi Hoffmann, que apoia Chiorato. Apesar das divergências, ambos negam uma divisão na corrente.
A disputa na Bahia é marcada por rivalidade entre Rui Costa e Jaques Wagner, ambos ex-governadores. A CNB apresenta Jonas Paulo como candidato oficial, mas Tássio Brito, da tendência Esquerda Popular Socialista (EPS), também está na corrida. As articulações entre os líderes dificultaram a definição de um único nome.
Cenário em Minas Gerais
Em Minas Gerais, a CNB lançou a deputada estadual Leninha para a presidência do diretório. No entanto, figuras influentes da própria corrente, como Cristiano Silveira e Reginaldo Lopes, apoiam Dandara Tonantzin, da corrente Resistência Socialista. A fragmentação interna na CNB reflete a complexidade das articulações políticas do PT em todo o país, enquanto o partido se prepara para um ciclo eleitoral decisivo.
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