18 de mai 2025

Briga pela liderança bolsonarista marca eleições de 2026 em Santa Catarina
Disputa pelo governo de Santa Catarina em 2026 esquenta com Jorginho Mello e João Rodrigues. Alianças e candidaturas estão em jogo.
Foto:Reprodução
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Em Santa Catarina, a corrida para o governo em 2026 ganha contornos intensos, com Jorginho Mello (PL) buscando reeleição e João Rodrigues (PSD) como um forte adversário. A disputa se acirra entre candidatos alinhados ao bolsonarismo, refletindo a polarização política no estado.
Recentemente, Bolsonaro manifestou interesse em apoiar duas deputadas do PL, Júlia Zanatta e Caroline de Toni, para o Senado. Enquanto isso, o PSD tenta atrair Zanatta, e Rodrigues avalia sua candidatura ao Senado. O cenário político é dinâmico, com alianças e candidaturas em constante evolução.
Disputa Acirrada
Mello, que é visto como favorito nas pesquisas, enfrenta a pressão de Rodrigues, prefeito de Chapecó. O PSD, por sua vez, considera a possibilidade de Rodrigues se retirar da disputa ao governo em troca de apoio para o Senado. A estratégia de Bolsonaro inclui a formação de uma chapa com as deputadas, que defendem pautas conservadoras.
Zanatta, que se destaca por sua ligação com o deputado Eduardo Bolsonaro, já rejeitou propostas de migração para outros partidos, reafirmando sua lealdade ao PL. A disputa interna no PL é acirrada, com Mello relutando em ceder as duas vagas ao Senado, pois isso comprometeria sua estratégia de aliança.
Cenário Político
A popularidade da direita em Santa Catarina é evidenciada pelos resultados das eleições passadas, onde Bolsonaro obteve 70% dos votos válidos no segundo turno. Mello teve desempenho semelhante contra o candidato petista Décio Lima. O PSD, por sua vez, busca fortalecer sua posição, considerando a nova federação entre Progressistas e União Brasil.
Rodrigues, que se apresenta como um político de raízes, destaca sua amizade com Bolsonaro e sua trajetória na política. Enquanto isso, a direção estadual do PSD mantém firme a candidatura de Rodrigues contra Mello, embora a decisão final dependa do presidente nacional do partido, Gilberto Kassab.
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