Política

Portugal vai às urnas em meio a instabilidade política e mudanças na cidadania brasileira

Mudanças na Lei da Nacionalidade e instabilidade política marcam a eleição em Portugal, com a coligação AD liderando as intenções de voto.

Luis Montenegro, primeiro-ministro e líder do Partido Social Democrata (PSD), gesticula durante um comício da coligação AD, antes das eleições antecipadas de domingo, em Lisboa, Portugal, 16 de maio de 2025. (Foto: REUTERS/Pedro Nunes)

Luis Montenegro, primeiro-ministro e líder do Partido Social Democrata (PSD), gesticula durante um comício da coligação AD, antes das eleições antecipadas de domingo, em Lisboa, Portugal, 16 de maio de 2025. (Foto: REUTERS/Pedro Nunes)

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LISBOA – Neste domingo (18), Portugal realiza sua terceira eleição legislativa em três anos, em um cenário de instabilidade política. A votação é crucial para definir a liderança do país e tem implicações diretas para a comunidade brasileira, que conta com mais de 500 mil residentes.

A coligação de centro-direita Aliança Democrática (AD) lidera as intenções de voto, seguida pelo Partido Socialista (PS). Um dos temas centrais da eleição é a proposta de alteração na Lei da Nacionalidade, que pode impactar a cidadania de brasileiros. Atualmente, estrangeiros que residem legalmente em Portugal por cinco anos podem solicitar a cidadania, mas o governo atual planeja aumentar esse prazo para até dez anos.

O primeiro-ministro Luís Montenegro (PSD) enfrenta um cenário complicado após seu governo não conseguir aprovar o programa no Parlamento em março, levando à convocação de eleições antecipadas. Montenegro é alvo de acusações de conflito de interesse, que ele nega. A fragmentação do Parlamento e a dificuldade de articulação entre partidos são evidentes, o que pode resultar em mais instabilidade política.

Cenário eleitoral

Pesquisas indicam que a AD possui 32% das intenções de voto, enquanto o PS aparece com 28%. O partido Chega, de extrema-direita, é a terceira força com 20%, seguido pela Iniciativa Liberal com 6%. Apesar da liderança da AD, analistas preveem um impasse, com a possibilidade de um governo sem maioria no Parlamento, o que pode levar a novas negociações e, possivelmente, a mais eleições no futuro.

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