Política

Peronistas enfrentam crise interna após detenção de Cristina Kirchner e governo Milei

Cristina Kirchner reafirma sua influência no peronismo em meio a divisões internas, enquanto eleições legislativas se aproximam.

A ex-presidente argentina Cristina Fernández de Kirchner gesticula da sacada de sua casa após a Suprema Corte da Argentina confirmar sua prisão (Foto: Matias Baglietto/Reuters)

A ex-presidente argentina Cristina Fernández de Kirchner gesticula da sacada de sua casa após a Suprema Corte da Argentina confirmar sua prisão (Foto: Matias Baglietto/Reuters)

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Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina, foi condenada a seis anos de prisão e inabilitada para cargos públicos, o que intensificou a crise no peronismo. Recentemente, ela se dirigiu a apoiadores em Buenos Aires, reafirmando sua presença na política, enquanto o partido enfrenta divisões internas.

Durante um ato na praça de Maio, Cristina declarou: "Estou aqui, firme e calma. O que mais gostei foi ouvi-los cantar que vamos voltar." Sua condenação pela Suprema Corte, que a impede de se candidatar, deixou o peronismo em um estado de incerteza. A ex-presidente, que havia planejado concorrer a uma vaga de deputada regional, agora vê seu partido em busca de uma nova liderança.

As eleições legislativas de outubro se aproximam e o peronismo, dividido, enfrenta desafios significativos. A vertente kirchnerista, liderada por seu filho Máximo, tenta manter relevância, mas carece do carisma de Cristina e de seu falecido marido, Néstor Kirchner. O governador da província de Buenos Aires, Axel Kicillof, também se distanciou da ex-presidente, ganhando destaque na oposição.

O cientista político Juan Adaro observa que o peronismo tem a chance de criar uma narrativa de unidade diante da situação de Cristina, mas enfrenta a falta de renovação. "Ninguém vai ganhar de Cristina nas urnas, já que ela não pode mais competir de forma justa," afirma Adaro. Ele destaca que, mesmo após a condenação, Cristina continuará a influenciar a política argentina.

As eleições de outubro, que renovarão um terço do Senado e metade da Câmara de Deputados, serão um teste crucial para o peronismo. A oposição, liderada por Javier Milei, depende de alianças, enquanto o peronismo enfrenta a fragmentação interna. A situação atual levanta preocupações sobre a capacidade do partido de se unir e competir efetivamente nas urnas.

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