Política

Governo federal envia Força Nacional a Rondônia para conter onda de ataques criminosos

O Ministério da Justiça enviará a Força Nacional a Rondônia por 90 dias. Ataques a ônibus em Porto Velho causaram suspensão do transporte público local. O prefeito Léo Moraes pediu reforço na segurança para garantir a ordem. A Operação Aliança Pela Vida visa combater facções criminosas na região. Criminosos retaliaram após a operação, resultando na morte de um policial.

Ao menos três ônibus foram incendiados em Porto Velho (Foto: Reprodução/Instagram/noticiasrondoniaro)

Ao menos três ônibus foram incendiados em Porto Velho (Foto: Reprodução/Instagram/noticiasrondoniaro)

Ouvir a notícia

Governo federal envia Força Nacional a Rondônia para conter onda de ataques criminosos - Governo federal envia Força Nacional a Rondônia para conter onda de ataques criminosos

0:000:00

O Ministério da Justiça e Segurança Pública enviará um contingente da Força Nacional para Rondônia nos próximos dias, com o objetivo de auxiliar as forças de segurança locais a combater os recentes ataques criminosos em Porto Velho e Mirante da Serra. A autorização para a atuação dos agentes, que será por um período de 90 dias, foi concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski, atendendo a um pedido do governo estadual. O número exato de agentes mobilizados não foi divulgado por questões estratégicas.

Os ataques, que incluem incêndios a ônibus, geraram grande preocupação na população. Na terça-feira, 14 de janeiro, Porto Velho amanheceu sem transporte público, após rodoviários decidirem recolher os veículos por temores de segurança. O prefeito Léo Moraes solicitou ao governo estadual um reforço na segurança pública para garantir a ordem e a operação do transporte na cidade, atribuindo a "recente onda de ataques" a facções criminosas.

Até o momento, ao menos três ônibus foram incendiados em Porto Velho, além de um ônibus e um caminhão em Mirante da Serra. As autoridades locais afirmam que os ataques são uma retaliação à Operação Aliança Pela Vida, Moradia Segura, que teve início no final de 2024 e visa desarticular organizações criminosas em áreas habitacionais. A operação já resultou na recuperação de cerca de 70 apartamentos invadidos e na apreensão de drogas e armas.

A situação se agravou após o assassinato do cabo Fábio Martins, do Batalhão de Polícia Ambiental, em resposta à primeira fase da operação. A Polícia Militar mobilizou mais de 200 policiais para a segunda fase da operação, destacando a necessidade de uma resposta enérgica do Estado diante da violência. O comandante do 9º Batalhão, tenente-coronel Ewerson Pontes, ressaltou que as facções criminosas lucram não apenas com o tráfico de drogas, mas também com roubos e a exploração de imóveis invadidos.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela