22 de jan 2025
Ministério Público de São Paulo questiona secretário sobre câmeras corporais na GCM
O MPSP questiona Orlando Morando sobre sua negativa ao uso de câmeras pela GCM. Morando afirmou que não há letalidade que justifique câmeras corporais. STF já determinou uso obrigatório de câmeras para policiais militares em SP. MPSP busca detalhes sobre planos e orçamento para implementação das câmeras. GAESP acompanha a GCM, reconhecida pelo STF como força de segurança.
Orlando Morando durante a formatura dos novos GCMs (Foto: Reprodução)
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O Ministério Público de São Paulo (MPSP) oficiou, nesta quarta-feira (22), o secretário municipal de Segurança Urbana, Orlando Morando, para esclarecer suas declarações sobre o uso de câmeras corporais pelos agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Na terça-feira (21), após a formatura de 500 novos agentes, Morando afirmou que "não há letalidade que justifique câmeras corporais". O promotor Daniel Magalhães questiona se existe uma decisão formal sobre a negativa do uso de câmeras e qual o plano da pasta para sua implementação, conforme a Portaria n° 648/2024 do Ministério da Justiça.
O ofício também solicita informações sobre a possibilidade de um projeto piloto para a implementação das câmeras, além de detalhes sobre a dotação orçamentária para aquisição e manutenção dos equipamentos. O documento menciona que, desde 2024, o Grupo de Atuação Especial de Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (GAESP) acompanha a GCM, após o reconhecimento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como força de segurança.
No final de 2023, o STF determinou o uso obrigatório de câmeras para policiais militares em São Paulo, em resposta ao aumento da violência policial. Morando destacou que a determinação se aplica apenas aos policiais militares, afirmando que a GCM "não se mostrou com alta letalidade". A situação levanta questões sobre a segurança e a transparência nas ações da GCM em relação ao uso de tecnologia para monitoramento.
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