Trump revoga congelamento de gastos federais após 45 horas de confusão e críticas

O Escritório de Gestão e Orçamento da Casa Branca revogou uma ordem executiva do governo Trump que congelava gastos federais, conforme um documento obtido pela CNN Internacional. A medida, que durou menos de 45 horas, gerou confusão e indignação, afetando programas como Medicaid e Meals on Wheels. A revogação ocorreu após um juiz federal interromper o congelamento, evidenciando a falta de comunicação do governo com os republicanos, que se mostraram frustrados com a situação.

A administração Trump, que buscava reformular o governo rapidamente, enfrentou críticas por sua abordagem caótica. O presidente minimizou a reversão, afirmando que a intenção era examinar desperdícios e fraudes. No entanto, a confusão gerada pelo memorando inicial levou a um aumento de questionamentos sobre a competência do governo em gerenciar suas decisões. A situação refletiu o tumulto que frequentemente caracterizou o primeiro mandato de Trump.

Após a revogação, o governo se apressou em esclarecer que a pausa nos gastos era necessária para alinhar as ações com as políticas do presidente. O secretário de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que mais ações executivas seriam tomadas para eliminar desperdícios. Grupos liberais, que processaram o governo por conta do congelamento, consideraram a situação um exemplo do excesso de poder de Trump.

O episódio também abriu espaço para os democratas se posicionarem contra o governo, com o líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, utilizando a situação para destacar a possibilidade de impacto político. A confusão em torno do memorando inicial, que listava mais de 2.500 programas afetados, gerou debates entre advogados e gestores federais sobre suas implicações, revelando a incerteza que permeava a administração nos primeiros dias.