31 de jan 2025
Comissão da OEA visitará Brasil em fevereiro para avaliar liberdade de expressão
A CIDH realizará a primeira visita ao Brasil entre 9 e 14 de fevereiro. A equipe avaliará a liberdade de expressão em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Autoridades dos três poderes e organizações de direitos humanos serão contatadas. A visita ocorre em meio a críticas à atuação do STF e ao ex presidente Jair Bolsonaro. Informações sobre a situação podem ser enviadas até 21 de fevereiro.
24.mar.2021 - Luis Almagro, secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos) (Foto: Tom Williams/CQ-Roll Call, Inc via Getty Images)
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A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) anunciou que uma equipe da Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão (SRFOE) visitará o Brasil entre 9 e 14 de fevereiro de 2024. Esta será a primeira visita do grupo ao país, que inclui paradas em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. O objetivo é analisar a situação da liberdade de expressão no Brasil, com encontros programados com autoridades dos três poderes, Ministério Público, jornalistas e organizações de direitos humanos.
Durante a visita, a equipe da CIDH receberá informações sobre a liberdade de expressão de qualquer pessoa interessada, que podem ser enviadas até 21 de fevereiro para o e-mail cidhexpresion@oas.org. O relator especial expressou agradecimento ao Brasil pela cooperação e destacou a importância do diálogo internacional na proteção dos direitos humanos.
A visita ocorre em um contexto de tensões sobre a liberdade de expressão no Brasil, especialmente entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, que acusam o Supremo Tribunal Federal (STF) de censura. Um exemplo recente foi a suspensão do aplicativo X pelo ministro Alexandre de Moraes, que ocorreu após a plataforma não cumprir exigências do STF. Após críticas de Elon Musk, a plataforma voltou a operar após pagar multas.
O Itamaraty foi contatado para comentar sobre a visita da CIDH, e o texto será atualizado caso haja resposta. A situação da liberdade de expressão no Brasil continua a ser um tema controverso, refletindo as divisões políticas atuais no país.
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