Política

Bolsonaristas articulam projeto de lei nos EUA para barrar entrada de Moraes

O projeto "No Censors on our Shores Act" visa deportar Alexandre de Moraes. A aprovação no Comitê Judiciário dos EUA é resultado de articulação bolsonarista. A proposta pode impactar outros ministros do STF e autoridades brasileiras. Elon Musk e empresas de tecnologia apoiam a ação contra Moraes nos EUA. Gleisi Hoffmann critica a medida como um "crime de lesa pátria" contra o Brasil.

Da esquerda para a direita: o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump; o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e o dono do X, Elon Musk (Foto: Fotos de Jim Watson/AFP, Brenno Carvalho/O Globo e Kevin Lamarque/Pool/AFP)

Da esquerda para a direita: o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump; o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e o dono do X, Elon Musk (Foto: Fotos de Jim Watson/AFP, Brenno Carvalho/O Globo e Kevin Lamarque/Pool/AFP)

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Um projeto de lei que visa barrar a entrada do ministro do STF, Alexandre de Moraes, nos Estados Unidos foi aprovado nesta quarta-feira (26) pelo Comitê Judiciário do Congresso americano. O texto, denominado "No Censors on our Shores Act", propõe sanções a estrangeiros que atuem contra a liberdade de expressão, conforme a Primeira Emenda da Constituição dos EUA. A articulação política para a aprovação da proposta envolve bolsonaristas e deputados da base conservadora americana, destacando a influência da extrema direita brasileira.

A proposta foi protocolada em setembro do ano passado e surge em um contexto de tensões entre o governo brasileiro e plataformas digitais, especialmente após Moraes determinar a suspensão do X e do Rumble no Brasil. A deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) criticou a iniciativa, chamando-a de "crime de lesa-pátria" e ressaltando que a articulação bolsonarista desafia a soberania das decisões do STF. O projeto ainda precisa passar pelo plenário da Câmara e pelo Senado antes de ser sancionado pela Casa Branca.

Além disso, a proposta pode afetar outros ministros do STF e autoridades brasileiras, uma vez que a narrativa de perseguição política tem sido central na defesa de Jair Bolsonaro. A votação no comitê é vista como parte de uma escalada nas relações entre Brasil e EUA, com foco nas eleições de 2026. O deputado Jim Jordan, presidente do Comitê Judiciário, é um dos principais articuladores da proposta, que reflete a crescente colaboração entre conservadores brasileiros e americanos.

Se aprovada, a lei poderá suspender o visto de Moraes e de sua família, além de impactar a cooperação financeira e judicial entre os dois países. A articulação inclui lobby intenso de figuras como Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, que buscam fortalecer a narrativa de censura e violação da liberdade de expressão no Brasil. A situação evidencia a complexidade das relações políticas e jurídicas entre os dois países, com repercussões significativas para o cenário político brasileiro.

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