Política

Congresso redefine emendas e prioriza Saúde com R$ 21,5 bilhões em 2025

O orçamento de 2025 prevê R$ 21,5 bilhões para o Ministério da Saúde, um aumento significativo. Novas regras de emendas parlamentares visam aumentar transparência e rastreabilidade. O Ministério do Desenvolvimento Regional sofrerá cortes de 27% nas emendas. O Ministério do Turismo terá uma queda drástica, passando de R$ 1,6 bilhão para R$ 269 milhões. A aprovação final do orçamento está prevista para fevereiro de 2024, com possíveis mudanças.

A ministra da Saúde, Nisia Trindade (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

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Em 2025, as emendas parlamentares no Brasil sofreram mudanças significativas, especialmente em relação à destinação de verbas. A Saúde se destaca como uma das áreas mais beneficiadas, com um total de R$ 21,5 bilhões, um aumento em comparação aos R$ 16,5 bilhões do ano anterior. Essa mudança se deve às novas diretrizes que favorecem a área, que agora deve receber 50% das emendas parlamentares como pagamentos impositivos pelo Executivo. Os parlamentares buscam, assim, aumentar sua influência na pasta, que é comandada pela ministra Nísia Trindade.

Além da Saúde, outros ministérios também terão aumento nas destinações, como Transportes e Portos e Aeroportos. O orçamento do Ministério dos Transportes deve crescer de R$ 134 milhões para R$ 367 milhões, com foco em obras estruturantes. O ministro Renan Filho destacou que as emendas são direcionadas para a construção de rodovias, com R$ 50 milhões alocados para Santa Catarina. Já o Ministério de Portos e Aeroportos terá R$ 436 milhões, um salto considerável em relação aos R$ 1,3 milhão do ano anterior.

Por outro lado, o Ministério do Desenvolvimento Regional verá uma redução de 27% nas emendas, passando de R$ 3,52 bilhões para R$ 2,58 bilhões. O ministro Waldez Góes afirmou que não haverá prejuízo nas ações da pasta, embora a demanda por maquinários possa levar a uma migração de verbas. O Ministério do Turismo enfrentará a maior queda, com previsão de R$ 269 milhões, comparado a R$ 1,6 bilhão em 2024.

As novas regras para emendas, que visam maior transparência e rastreabilidade, foram aprovadas pelo Congresso. O total de emendas para este ano será limitado ao montante previsto na Constituição, com um adicional de R$ 11,5 bilhões para emendas de comissão. O relator do orçamento, senador Angelo Coronel, enfatizou a necessidade de um consenso sobre as regras para evitar conflitos entre o Supremo Tribunal Federal e o Congresso.

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