16 de jan 2025

Lula chama governadores opositores de 'ingratos' e diz que vão pagar dívidaComo é praxe no bolsonarismo, Zema esconde a verdade, diz Haddad sobre críticas ao PropagGovernadores criticam vetos de Lula em projeto sobre dívidas dos estadosHaddad rebate Zema sobre dívida estados: 'Sancionou o aumento do próprio salário em 298%'
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Política

Lula critica governadores opositores e os chama de 'ingratos' por vetos em dívidas estaduais

O presidente Lula sancionou a lei de renegociação de dívidas, o Propag, com 13 vetos. Governadores criticaram os vetos, chamando os de "duro golpe" e "retaliação". Lula chamou governadores de "ingratos" por não agradecerem a sanção do projeto. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, rebateu Zema, destacando aumento salarial de 298%. O Propag permite que estados paguem dívidas com ativos e parcelamento em até 30 anos.

Lula critica governadores que devem mais (Foto: Reprodução)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou os governadores da oposição que se manifestaram contra os vetos ao projeto de renegociação da dívida dos estados com a União, afirmando que eles são "ingratos". Durante um evento no Palácio do Planalto, Lula destacou que os cinco governadores que mais devem ao governo federal deveriam agradecer pela sanção do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), que facilita o pagamento das dívidas, prevendo descontos nos juros e parcelamento em até 30 anos. O governo estima uma perda de até R$ 106 bilhões em cinco anos com a renegociação.

Os governadores de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro criticaram os vetos, chamando-os de "duro golpe". O governador de Minas, Romeu Zema, afirmou que o governo federal quer que os estados "paguem a conta de sua gastança", enquanto o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, expressou preocupação com os impactos negativos dos vetos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, rebateu as críticas, alegando que Zema não mencionou que sua proposta de renegociação era inferior à aprovada e sancionada.

O projeto sancionado pelo presidente Lula, que foi aprovado com 13 vetos, visa renegociar mais de R$ 760 bilhões em dívidas estaduais. Os estados de Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul concentram 90% dessa dívida. A nova lei permite que os estados paguem parte da dívida transferindo bens e ativos, além de zerar os juros, corrigindo os valores apenas pelo IPCA. A renegociação está aberta até 31 de dezembro.

Lula defendeu a sanção do projeto, afirmando que é uma oportunidade excepcional para os estados equacionarem suas dívidas. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também apoiou a medida, ressaltando que o governo federal abre mão de juros e aceita ativos como pagamento. Apesar das críticas, Pacheco pediu que os governadores reconhecessem os benefícios do programa.

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