Política

Ressentimento pode dificultar a nomeação de Geraldo Alckmin para o Ministério da Defesa

O ministro da Defesa, José Múcio, deseja deixar o cargo, mas Lula evita o tema. Comandantes militares discutem sucessores, incluindo Alckmin, Pacheco e Wagner. Rodrigo Pacheco é bem visto, mas prefere o Ministério da Justiça. Alckmin enfrenta resistência por declarações sobre aposentadoria militar e Guarda Nacional. Jaques Wagner é respeitado e apoia orçamento fixo para as Forças Armadas.

O ministro da Defesa, José Múcio, e o vice Geraldo Alckmin: possível sucessão (Foto: Cadu Gomes/Divulgação)

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O ministro da Defesa, José Múcio, informou ao presidente Lula em dezembro que deseja deixar o cargo quando possível. Desde então, Lula tem evitado comentar sobre a saída do ministro, enquanto os comandantes das Forças Armadas tentam convencê-lo a permanecer. Em meio a essa incerteza, militares de alta patente discutem possíveis sucessores para a pasta, com nomes como o vice-presidente Geraldo Alckmin, o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski, o presidente do Congresso Rodrigo Pacheco e o líder do governo no Senado Jaques Wagner.

Entre os cotados, Lewandowski já teria descartado a mudança. Alckmin, que foi cogitado para o cargo no início do governo, possui uma relação cordial com os militares, mas enfrenta resistência devido a declarações passadas sobre aposentadorias e a criação de uma Guarda Nacional, proposta que não agrada às tropas. Essa situação gerou um clima de desconfiança em relação à sua possível nomeação.

O nome de Rodrigo Pacheco ganhou força entre os militares, que o consideram um “grande homem” por não apoiar projetos que possam prejudicar as Forças Armadas. Um general destacou que, se Múcio não permanecer, os comandantes tentarão persuadi-lo a usar sua influência para que Pacheco seja o novo ministro. No entanto, Pacheco já manifestou interesse em assumir o Ministério da Justiça, atualmente ocupado por Lewandowski, que, por sua vez, tem sido menos enfático sobre deixar sua posição.

Outra alternativa para o Ministério da Defesa é Jaques Wagner, ex-ministro no governo Dilma Rousseff. Wagner é respeitado entre os militares e é visto como um bom nome, especialmente por seu apoio à proposta de um orçamento fixo para as Forças Armadas, uma das principais demandas dos comandantes. A situação continua em aberto, com a expectativa de que a decisão sobre a sucessão na Defesa se defina em breve.

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