Política

Múcio decide permanecer no Ministério da Defesa após apelo de Lula

O ministro da Defesa, José Múcio, decidiu permanecer no cargo após apelo de Lula. Múcio, de 76 anos, havia sinalizado desejo de sair por cansaço e família. Sua permanência é vista como essencial para a pacificação com as Forças Armadas. Lula busca um substituto adequado, mas Múcio não fixou prazo para saída. Reformas ministeriais em andamento podem afetar outros cargos no governo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, durante cerimônia em agosto do ano passado (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, durante cerimônia em agosto do ano passado (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

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O ministro da Defesa, José Múcio, decidiu permanecer no cargo após um apelo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Múcio, que comanda a pasta desde o início do terceiro mandato de Lula, havia sinalizado a intenção de deixar o ministério devido ao cansaço e ao desejo de passar mais tempo com a família. No entanto, em uma reunião no Palácio do Planalto, Lula convenceu-o a adiar essa decisão.

Com a permanência de Múcio, a reforma ministerial planejada por Lula deve ser impactada, já que o ministro não será substituído. Nomes como o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, foram cogitados para a função, mas ambos demonstraram desinteresse. Lula acredita que Múcio é a melhor escolha para liderar o ministério neste momento, especialmente devido às suas boas relações com as Forças Armadas.

Múcio, que já havia manifestado a intenção de deixar a pasta, não definiu um prazo para que Lula encontre um substituto. Ele comunicou ao presidente suas preocupações de saúde e o desejo de passar mais tempo em casa, mas acabou recuando após o pedido de Lula. A relação entre os dois é antiga, e Múcio já ocupou cargos importantes no governo anterior de Lula.

A permanência de Múcio é vista como crucial para a pacificação entre o governo e as Forças Armadas, especialmente após os eventos de 8 de janeiro de 2023. O ministro enfatiza a necessidade de um sucessor com um perfil "paciente" e respeitado pelas tropas, dado o contexto delicado da relação entre o governo e os militares.

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