Política

Bullying: a necessidade de apoio para agressores e vítimas nas escolas

Um menor foi agredido em Vigo por jovens armados, resultando em sua saída da escola. O cabecilha do grupo foi detido, levantando questões sobre a responsabilidade juvenil. Autoridades defendem intervenções educativas para prevenir a violência nas escolas. O pai da vítima critica a ineficácia do sistema educativo em lidar com o caso. Especialistas sugerem ensinar autocontrole e resolução de conflitos desde a infância.

"Todos os menores espanhóis estarão escolarizados, e é nesse contexto que mais habilidades podem aprender para acabar com a violência nas salas de aula. (Foto: StockPlanets/Getty Images)"

"Todos os menores espanhóis estarão escolarizados, e é nesse contexto que mais habilidades podem aprender para acabar com a violência nas salas de aula. (Foto: StockPlanets/Getty Images)"

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Um pai expressou sua impotência após seu filho ser agredido em Vigo por um grupo de jovens armados com puños americanos em novembro de 2024. O adolescente, que parou de frequentar a escola após o ataque, continuou recebendo ameaças. A Fiscalia de Menores e Antón Losada, subdelegado do Governo em Pontevedra, comentaram sobre a situação, ressaltando que os agressores, com idades de 14 e 15 anos, não tinham plena consciência das consequências de seus atos.

O ataque, que deixou o jovem com lesões no rosto e no abdômen, foi precedido por anos de acoso e hostigamento. O principal agressor, conhecido como "patrão de Vigo", foi detido após a denúncia dos pais. Losada afirmou que, ao entender a gravidade de suas ações, o jovem se emocionou. Isso levanta questões sobre a responsabilidade e a possibilidade de reincidência entre os jovens envolvidos.

Especialistas destacam a importância de um ambiente escolar que promova habilidades sociais e cognitivas, além de um modelo de comportamento positivo entre os pares. O psicólogo Albert Bandura enfatiza o aprendizado vicário, onde a imitação de comportamentos adequados pode prevenir a violência. A educação deve focar em ensinar autocontrole e empatia, ajudando os jovens a reconhecerem as necessidades dos outros.

Para evitar que situações como essa se repitam, é fundamental que as escolas trabalhem na prevenção de comportamentos inadequados, promovendo a resolução de conflitos e a compreensão emocional. César de la Hoz, especialista em medição e resolução de conflitos, ressalta que tanto a vítima quanto o agressor devem ser reintegrados à sociedade, promovendo um ambiente de apoio e cuidado mútuo.

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