22 de jan 2025
Bolsonaro afirma que só apoiará candidato em 2026 'nos 48 do segundo tempo'
Jair Bolsonaro está inelegível até 2030 por condenações do TSE por abuso de poder. Em live, afirmou que a eleição de 2026 não será democrática sem sua presença. Ele expressou receio de investigações da Polícia Federal e possíveis prisões. Bolsonaro mencionou o estado de sítio como "remédio" para a democracia. Acusações contra ele podem resultar em até 28 anos de prisão, ampliando sua inelegibilidade.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi indiciado por golpe de estado e mais dois crimes em novembro de 2024 (Foto: GUILHERME DIONÍZIO/ESTADÃO CONTEÚDO)
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou nesta quarta-feira, 22, que a eleição de 2026 não será democrática sem sua presença. Ele afirmou que só decidirá apoiar outro candidato de direita "aos 48 do segundo tempo", caso continue inelegível. Bolsonaro está impedido de concorrer a cargos públicos até 2030, após condenação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2023 por abuso de poder e uso indevido de meios de comunicação.
Durante uma live no portal AuriVerde Brasil, Bolsonaro enfatizou que "quem vai ser o cara da direita? Tem que ser Jair Bolsonaro". Ele também expressou preocupação com a possibilidade de ser alvo de um mandado de prisão, afirmando que acorda diariamente com a sensação de ter a Polícia Federal em sua porta. O ex-presidente está indiciado em três inquéritos, incluindo um que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado.
Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal por crimes que podem resultar em até 28 anos de prisão, além de uma inelegibilidade que pode se estender até 2061, caso as penas sejam aplicadas. Ele já está inelegível até 2030 devido a condenações relacionadas a abusos durante sua presidência, incluindo ataques ao sistema eleitoral em uma reunião com embaixadores.
O ex-presidente também comentou sobre o estado de sítio, considerando-o um "remédio democrático". Ele explicou que essa medida, prevista na Constituição, pode ser utilizada em situações de grave comoção nacional ou guerra. O estado de sítio suspende garantias individuais e confere poderes plenos ao presidente, que deve solicitar a aprovação do Congresso Nacional.
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