Política

Bolsonaro nega plano B e critica STF: ‘Estão forçando a barra’ em julgamento eleitoral

O ex presidente Jair Bolsonaro foi denunciado por tentativa de golpe de Estado. Apesar da inelegibilidade até 2030, ele se posiciona como candidato para 2026. Bolsonaro critica o rito do julgamento no Supremo e alega motivações políticas. Ele compara seu caso ao de Lula, questionando o foro privilegiado em processos. O julgamento deve ocorrer na Primeira Turma do Supremo, com ministros indicados por Lula.

Bolsonaro ao lado de seu ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, durante visita a Recife (Foto: Instagram/ @tocomleonardo/Reprodução)

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Denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro tem viajado pelo Brasil para apresentar sua versão dos fatos. Em Pernambuco, no dia 24, ele criticou o processo de seu julgamento e se declarou candidato para 2026, apesar de estar inelegível até 2030, conforme decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A acusação contra Bolsonaro deve ser analisada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), composta por cinco ministros, incluindo Alexandre de Moraes, que é o relator do caso.

Durante uma entrevista à rádio CBN, Bolsonaro questionou sua inelegibilidade, mencionando encontros com embaixadores e sua participação em eventos públicos. Ele fez comparações com o presidente Lula, alegando que este não enfrentou consequências por supostos encontros com traficantes, embora não tenha apresentado provas concretas. A discussão sobre a reunião de Lula com criminosos em 2022 foi reavivada, e o ex-secretário de Cultura, Mário Frias, tornou-se réu por disseminar informações falsas sobre o assunto.

Os entrevistadores questionaram sobre um possível candidato alternativo caso ele não concorra, mas Bolsonaro rejeitou a ideia, afirmando que sua ausência seria uma "negação da democracia". Ele acredita que o julgamento pelo STF visa excluí-lo da disputa eleitoral em 2026, afirmando que, se elegível, teria chances de vencer a eleição. O ex-presidente criticou o rito do processo, defendendo que deveria ser julgado em primeira instância, como outros cidadãos condenados.

Bolsonaro insinuou que há um direcionamento político na Primeira Turma do STF, mencionando que três dos cinco ministros foram indicados por Lula. Ele destacou que não pode escolher a turma que o julgará e questionou a legitimidade do foro privilegiado, que, segundo ele, não está previsto na Constituição para ex-presidentes. A discussão sobre o foro de prerrogativa é complexa, pois os magistrados do STF entendem que ele se aplica a crimes cometidos durante o exercício do mandato.

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