22 de jan 2025
Ministros se licenciam para votar nas eleições da Câmara e do Senado
O governo Lula decidiu que 12 ministros parlamentares se licenciarão para votar. As eleições para as mesas da Câmara e do Senado ocorrem em fevereiro. Davi Alcolumbre e Hugo Motta são os favoritos para as presidências. O gesto visa fortalecer a relação do governo com a nova cúpula do Congresso. A volta dos ministros é vista como crucial para a construção de alianças políticas.
Hugo Motta (Republicanos) e Davi Alcolumbre (União) (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo e Cristiano Mariz)
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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu que os doze ministros que também são parlamentares se licenciarão de seus cargos para participar das votações das mesas da Câmara e do Senado, agendadas para os dias 1º e 3 de fevereiro, respectivamente. Os ministros que se afastarão incluem Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Camilo Santana (Educação), Renan Filho (Transportes) e Carlos Fávaro (Agricultura), que apoiarão a candidatura de Davi Alcolumbre (União-AP) ao Senado.
Na Câmara, a votação contará com o apoio de ministros como Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Luiz Marinho (Trabalho) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), entre outros, que se licenciarão para reforçar a candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB). A decisão de licenciar os ministros é vista como um movimento estratégico para fortalecer a relação do governo com a nova cúpula do Congresso.
Embora a vitória de Alcolumbre e Motta seja considerada segura devido ao apoio consolidado de seus partidos, a volta dos ministros ao Congresso é interpretada como um gesto significativo na construção de uma relação harmoniosa com os novos presidentes das casas legislativas. A medida reflete a intenção do governo de manter uma base sólida de apoio no Legislativo.
A participação dos ministros nas votações é um passo importante para garantir a governabilidade e a aprovação de pautas prioritárias para a administração de Lula. A expectativa é que essa articulação política contribua para um ambiente legislativo mais colaborativo nos próximos meses.
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