31 de jan 2025

Lira vê Senado mais privilegiado que Câmara no governo e cobra 'arrumação'Lula licencia ministros para votarem nas eleições da Câmara e do SenadoCongresso elege chefes que decidirão o que governo terá a mostrar em 2026 Eleição confirma o Centrão no comando do Congresso. O que muda para Lula?
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Política

Lira pede 'arrumação' no governo Lula e destaca prestígio do Senado sobre a Câmara

Arthur Lira criticou a falta de articulação do governo Lula e pediu reforma ministerial. Lula exonerou dez ministros para que votem nas eleições da Câmara e do Senado. Hugo Motta e Davi Alcolumbre são os favoritos para as presidências das casas. A relação do governo com o Congresso pode ser impactada pela nova liderança. A reforma ministerial é esperada após as eleições, visando fortalecer a base governista.

Arthur Lira deixa a presidência da Câmara dos Deputados neste sábado (1º), mas deve eleger seu sucessor, Hugo Motta (Republicanos-PB). (Foto: Gabriela Biló /Folhapress)

Arthur Lira deixa a presidência da Câmara dos Deputados neste sábado (1º), mas deve eleger seu sucessor, Hugo Motta (Republicanos-PB). (Foto: Gabriela Biló /Folhapress)

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Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, afirmou que o governo Lula (PT) precisa de uma "arrumação" para reverter a queda na popularidade. Em entrevista ao jornal O Globo, Lira destacou a necessidade de uma reforma ministerial e uma articulação política mais eficaz no Congresso, ressaltando que o Senado está mais prestigiado que a Câmara. Ele criticou a falta de sintonia entre as áreas do governo e sugeriu que Lula deve se afastar da linha de batalha, delegando responsabilidades a outros.

Lira também comentou sobre a exoneração de dez ministros para que votem nas eleições para as mesas da Câmara e do Senado, previstas para os dias 1º e 3 de fevereiro. Os ministros exonerados incluem deputados e senadores que apoiam os candidatos favoritos, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP). A manutenção de Marina Silva e Sônia Guajajara nos cargos foi notada, pois ambas têm candidatos próprios na disputa, o que poderia gerar conflitos de interesse.

As eleições para o comando do Congresso ocorrerão em um contexto de pressão sobre o governo Lula, com a direita se fortalecendo nas decisões. Motta e Alcolumbre, ambos apoiados pelo Planalto, são vistos como peças-chave para a relação do governo com o Congresso. A expectativa é que a nova cúpula mantenha uma relação previsível, mas com incertezas na Câmara, onde Lira ainda exerce influência significativa.

Por fim, a possibilidade de uma reforma ministerial está em pauta, com Lula buscando estreitar laços com os novos presidentes do Congresso. O governo enfrenta desafios, incluindo a necessidade de aprovar uma agenda econômica e lidar com a oposição, que pode usar propostas como a anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro para pressionar o governo. A relação entre o Executivo e o Legislativo será crucial para a governabilidade nos próximos anos.

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