22 de jan 2025
Resistência de jovens a proibição de celulares nas escolas desafia governo e gera polêmica
A nova lei que restringe celulares nas escolas começa a valer em fevereiro. Relatório da AM4 mostra 79% de reações negativas entre adolescentes de 17 anos. Busca pelo tema cresceu 300% em uma semana, indicando descontentamento crescente. A lei visa melhorar a concentração, mas gera preocupações sobre comunicação. Especialistas preveem resistência inicial, mas acreditam em adaptação futura.
"Resistência de jovens de 17 anos a não usar celular nas escolas cresce nas redes e desafia governos (Foto: Reprodução)"
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O uso de celulares nas escolas brasileiras está gerando polêmica, especialmente entre os jovens. A nova lei, que visa restringir esse uso, conta com apoio popular, mas enfrenta resistência nas redes sociais. Um relatório da AM4 revela que, apesar de 63% da população apoiar a medida, as menções negativas entre jovens de 17 anos atingiram 79%, com apenas 10% de menções positivas. A insatisfação é evidente, especialmente nas plataformas digitais, onde as buscas sobre o tema aumentaram 300% em uma semana.
Os defensores da lei argumentam que a restrição pode melhorar a concentração e o desempenho acadêmico. No entanto, críticos apontam para a dificuldade de comunicação entre pais e alunos e a possibilidade de limitar o uso de tecnologias educacionais. Renan Ferreirinha, relator do projeto, reconhece que o maior desafio será convencer os adolescentes, que já demonstram descontentamento nas redes sociais. Ele destaca que a implementação deve considerar as exceções previstas na lei, permitindo o uso do celular em situações específicas.
A resistência à nova regra é esperada, especialmente entre os alunos mais velhos. Renato Feder, secretário de Educação, acredita que a ausência do celular em sala de aula pode facilitar a adaptação dos jovens. Daniel Becker, pediatra e colunista, prevê um período inicial de reclamações e tentativas de burlar a regra, mas acredita que, com o tempo, os alunos poderão se reconectar com atividades offline.
A penetração do celular entre os jovens é alta, com 93% dos adolescentes de 15 a 17 anos possuindo um aparelho. Essa realidade apresenta um desafio significativo para a aplicação da nova lei, que começará a valer em fevereiro. A situação é acompanhada de perto por educadores e autoridades, que buscam entender como a medida será recebida nas escolas.
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