Política

Crise no IBGE se agrava com demissões e proibição do uso da sigla pelo sindicato

Crise no IBGE se agrava com demissões e notificação ao sindicato ASSIBGE. Márcio Pochmann enfrenta resistência por criar a Fundação IBGE+, vista como paralela. Carta aberta de 136 servidores critica gestão autoritária e clima deteriorado. Notificação proíbe uso da sigla "IBGE" pelo sindicato, gerando indignação. IBGE é crucial para políticas públicas; manipulação de dados é preocupação histórica.

Sigla IBGE não poderia ser usada no nome do sindicato (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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A crise no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) se intensificou com a notificação extrajudicial enviada pela gestão de Márcio Pochmann, que proíbe o uso da sigla "IBGE" pelo sindicato dos servidores, ASSIBGE. O documento, assinado apenas pelo procurador-chefe, gerou polêmica após questionamentos da deputada Sâmia Bonfim sobre a criação da fundação IBGE+, que poderia impactar a qualidade das pesquisas do instituto. O sindicato considera a medida uma "nítida retaliatória" e afirma que tomará medidas legais para defender o uso da marca registrada.

Recentemente, o IBGE também confirmou a saída de Ivone Batista e Patrícia Costa, diretores da área de Geociências, insatisfeitas com a gestão de Pochmann. As novas diretoras, Maria do Carmo Bueno e Gustavo Cayres, assumem em um momento de crescente descontentamento entre os servidores, que expressaram apoio às demissões em uma carta aberta com 134 assinaturas. O documento destaca um clima organizacional deteriorado e critica a postura autoritária da gestão.

A criação da fundação IBGE+ é vista como uma ameaça à autonomia do instituto, levantando preocupações sobre a manipulação de dados. A carta aberta dos servidores menciona que a gestão atual tem um viés "autoritário, político e midiático". O IBGE, essencial para políticas públicas, enfrenta um momento crítico, com a credibilidade de suas pesquisas em jogo.

Enquanto isso, Pochmann planeja uma viagem para divulgar o plano de trabalho de 2025, sem consultar os servidores, o que reforça a percepção de falta de diálogo. A primeira parada será em Belém do Pará, seguida por outras cidades. A situação no IBGE continua a ser monitorada, com a expectativa de que a pressão sobre a gestão de Pochmann aumente, dada a insatisfação crescente entre os funcionários.

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