Política

Alesp arquiva pedido de impeachment de Guilherme Derrite por violência policial em SP

O presidente da Alesp, André do Prado, rejeitou o impeachment de Derrite. O pedido foi protocolado por 26 deputados, principalmente do PT e PSOL. A decisão se baseou na falta de responsabilidade direta de Derrite nas violências. A Corregedoria investiga os casos de abusos policiais em andamento. O aumento de 65% nas mortes por intervenção policial gerou forte repercussão.

Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública do governo de SP (Foto: Mônica Andrade/Governo do Estado de SP)

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O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), André do Prado (PL), rejeitou o pedido de impeachment do secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, protocolado por deputados da oposição. O requerimento, assinado por 26 dos 94 deputados, foi motivado por episódios de violência policial e publicado no Diário Oficial do Estado nesta sexta-feira, 24 de fevereiro de 2024. O parecer que fundamentou a decisão de arquivamento apontou a ausência de responsabilidade direta de Derrite nas ações da Polícia Militar.

Os deputados da oposição, incluindo 18 do PT e 5 do PSOL, argumentaram que o secretário não teria reprimido abusos policiais, citando um aumento de 65% nas mortes por intervenção policial em 2024 em comparação ao ano anterior. No entanto, André do Prado destacou que a Corregedoria da PM está investigando os casos, o que, segundo ele, demonstra a falta de provas sobre a omissão de Derrite. O arquivamento foi baseado em um parecer da Procuradoria da Alesp, que recomendou a rejeição do impeachment.

A oposição também protocolou pedidos de afastamento do governador Tarcísio de Freitas e de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em resposta à crescente violência policial no estado. Entre os casos que geraram repercussão estão a morte de um estudante de medicina e de um menino de quatro anos durante operações policiais. O deputado Guilherme Cortez (PSOL) criticou a condução da pasta, afirmando que os policiais não devem agir como "milícias".

Este pedido de impeachment contra um secretário é o segundo na história da Alesp, sendo o primeiro em 2013, quando Guilherme Afif foi alvo de uma ação similar. A decisão de André do Prado reflete a tensão entre a oposição e o governo, que enfrenta uma crise de imagem devido aos recentes episódios de violência.

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