Política

Prefeituras devem incluir transição energética em suas agendas municipais

Novos prefeitos e vereadores assumem com foco em moradia e saúde. Transição energética deve ser prioridade nas agendas municipais. Políticas de transporte coletivo podem reduzir emissões de gases. Gestão de resíduos pode estimular biogás e biometano em áreas rurais. Educação nas escolas é crucial para engajar jovens na transição energética.

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No início de janeiro de 2024, milhares de novos prefeitos e vereadores assumiram seus cargos em municípios brasileiros, trazendo promessas de campanhas focadas em moradia, saúde e infraestrutura. Contudo, a transição energética deve ser uma prioridade nas agendas municipais, uma vez que muitas decisões relacionadas a esse tema ocorrem localmente. A transição energética, frequentemente vista como responsabilidade do governo federal e grandes empresas, deve incluir ações concretas em nível municipal, como a promoção de biocombustíveis e eletricidade para frotas de transporte público.

Os novos mandatários devem considerar que a gestão do transporte coletivo pode reduzir as emissões de gases de efeito estufa e melhorar a qualidade dos serviços, incentivando o uso do transporte público em vez de veículos particulares. Além disso, as revisões dos planos diretores e o planejamento urbano impactam diretamente os deslocamentos dos cidadãos, ligando a questão habitacional à transição energética. Municípios com forte atividade agropecuária também podem explorar a produção de biogás e biometano, substituindo combustíveis fósseis em suas operações.

Na construção e equipagem de espaços públicos, os prefeitos devem optar por alternativas arquitetônicas que aumentem o conforto térmico e reduzam o consumo de energia. A escolha de equipamentos eficientes, como ar-condicionados com motores inverter, pode resultar em economia a longo prazo. Além disso, é fundamental educar os usuários sobre o uso adequado desses bens, promovendo práticas que garantam a eficiência energética.

Por fim, a educação nas escolas deve incluir a transição energética, com atividades que engajem os estudantes. Embora as decisões em conferências internacionais influenciem o processo, as prefeituras têm um papel crucial no cotidiano dos cidadãos, podendo estimular ações individuais que contribuam para um futuro mais sustentável. Clauber Leite, diretor de Energia Sustentável e Bioeconomia do Instituto E+ Transição Energética, destaca a importância dessas iniciativas.

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