Política

Ambulantes geram polêmica na praia do Porto da Barra e provocam protesto em Salvador

A "PEC das praias" gerou polêmica, sendo vista como privatização do litoral. A praia do Porto da Barra em Salvador virou alvo de controvérsia por ambulantes. A SEMOP interveio, permitindo cadeiras apenas a pedido de clientes. Comerciantes protestaram retirando cadeiras, agradando banhistas. A situação exige equilíbrio entre direitos dos ambulantes e dos frequentadores.

Porto da Barra, em Salvador (Foto: Reprodução)

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A chamada “PEC das praias” gerou intensa polêmica no ano passado, com críticos alegando que a proposta poderia levar à privatização do litoral brasileiro e comprometer a proteção ambiental. Celebridades, como a atriz Luana Piovani, se manifestaram nas redes sociais, especialmente em relação ao craque Neymar, que promove um projeto imobiliário que visa transformar um trecho entre Pernambuco e Alagoas no “Caribe brasileiro”. A discussão no Congresso foi suspensa, mas deve ser retomada no novo ano legislativo.

Recentemente, a polêmica sobre a privatização do litoral voltou à tona, desta vez em Salvador, na famosa praia do Porto da Barra. Um vídeo viralizou, onde um jovem alegava que a praia estava sendo privatizada não por construções, mas pelo comércio de ambulantes que ocupavam a areia com cadeiras, dificultando o uso gratuito do espaço. A Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEMOP) respondeu rapidamente, afirmando que as cadeiras só poderiam ser colocadas a pedido dos clientes, prática comum em outras praias do Brasil.

Os comerciantes, insatisfeitos com a decisão, protestaram retirando todos os itens da praia, que amanheceu em 28 de janeiro sem cadeiras ou mesas. Essa ação, no entanto, agradou muitos banhistas, que já estavam incomodados com a ocupação excessiva da areia. A praia do Porto da Barra é um dos poucos locais de entretenimento gratuito na cidade, e a situação levantou questões sobre o equilíbrio entre os direitos dos comerciantes e dos frequentadores.

Atualmente, existem cinquenta comerciantes registrados na praia, cada um autorizado a oferecer até trinta cadeiras. Contudo, a falta de fiscalização permitiu que alguns ambulantes colocassem até oitenta cadeiras, gerando a confusão. Assim como a “PEC das praias” requer um debate aprofundado para evitar a ocupação imobiliária desenfreada, as prefeituras precisam melhorar a fiscalização para harmonizar os interesses do comércio e dos banhistas, garantindo o uso adequado do espaço público.

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