30 de jan 2025
Gleisi Hoffmann é cotada para ministério e gera debate sobre gastos do governo Lula
Gleisi Hoffmann assume a Secretaria Geral, gerando críticas sobre gastos do governo. Carla Zambelli é cassada por abuso de poder, tornando se inelegível por oito anos. Lula evita conflitos com o mercado financeiro, mudando seu tom nas entrevistas. Aumento da taxa de juros para 13,25% encarece crédito e serviços financeiros. Lula elogia Gleisi, destacando sua competência e potencial para ser ministra.
Gleisi não terá cargo em ministério, diz Lula (Foto: O Antagonista)
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A indicação da deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-SP) para a Secretaria-Geral da Presidência do Brasil, no governo de Lula, gera discussões sobre a percepção de uma gestão gastadora, conforme analisou a colunista Thais Bilenky no UOL News. Gleisi, que substituirá Márcio Macêdo, é vista como uma figura que reforça o estigma de um governo intervencionista, o que pode impactar a relação com o mercado financeiro. A deputada tem criticado as medidas de contenção de gastos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Durante uma coletiva, Lula elogiou Gleisi, mas não confirmou sua nomeação. O presidente tem evitado conflitos com o mercado financeiro, ajustando seu discurso em vista das eleições de 2026, segundo o colunista Leonardo Sakamoto. Essa mudança de tom é vista como um passo na reforma ministerial e na nova fase do governo. A primeira entrevista de Lula após a troca na Secom (Secretaria de Comunicação Social) também abordou a necessidade de um alinhamento com o mercado.
Além disso, o aumento da taxa básica de juros para 13,25% ao ano foi um tema central, com Lula defendendo o atual presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e atribuindo a responsabilidade ao ex-presidente do BC, Roberto Campos Netto. O aumento encarece o crédito e os serviços financeiros, impactando diretamente a população. O presidente criticou a visão de Campos Netto como bode expiatório para a situação atual.
Por outro lado, a deputada Carla Zambelli (PL-SP) teve seu mandato cassado pelo TRE de São Paulo por abuso de poder nas eleições de 2022. A decisão, que teve cinco votos a favor e dois contra, a torna inelegível por oito anos. O colunista Ricardo Kotscho destacou que a radicalização de Zambelli a afastou do jogo político, enquanto a colunista Thais Bilenky reiterou a crítica ao governo Lula, enfatizando a necessidade de uma gestão mais equilibrada.
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