31 de jan 2025
Cinco secretários estaduais se afastam para votação na presidência da Alerj
Cinco secretários estaduais pediram exoneração para votar na Alerj em fevereiro. Rodrigo Bacellar busca apoio para evitar conflitos e ser candidato único. Bacellar, do União Brasil, deve abrir mão da 1ª vice presidência para o PL. A disputa anterior causou racha no governo e brigas internas no PL. A votação deve ser pacífica, com Bacellar quase garantido na reeleição.
Sede da Alerj (Foto: Hermes de Paula/Agência O Globo)
Ouvir a notícia:
Cinco secretários estaduais se afastam para votação na presidência da Alerj
Ouvir a notícia
Cinco secretários estaduais se afastam para votação na presidência da Alerj - Cinco secretários estaduais se afastam para votação na presidência da Alerj
Cinco secretários estaduais do Rio de Janeiro pediram exoneração de seus cargos, conforme publicado no Diário Oficial do Estado nesta sexta-feira. Os secretários Anderson Luis de Morais (Ciência, Tecnologia e Inovação), Deodalto José Ferreira (Agricultura), Gustavo Reis Ferreira (Turismo), Douglas Ruas dos Santos (Cidades) e Bruno Felgueira Dauaire (Habitação de Interesse Social) deixaram suas funções para participar da votação da presidência da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), marcada para o início de fevereiro.
A reeleição de Rodrigo Bacellar (União) é considerada quase garantida, conforme informações do jornal O GLOBO. Em 2023, a eleição para a presidência da Alerj foi marcada por um racha no Partido Liberal, que apoiava Bacellar, enquanto uma ala dissidente, liderada por Altineu Côrtes, apoiava Jair Bitterncourt. A disputa interna gerou conflitos que impactaram a formação do secretariado do governador Cláudio Castro e quase levou a uma decisão judicial sobre a votação.
Desta vez, acordos estão sendo feitos para evitar os conflitos do pleito anterior. Bacellar, agora no União Brasil e presidente estadual da sigla, deve abrir mão da 1ª vice-presidência da Assembleia, atualmente ocupada por seu partido, para incluir um nome do PL em sua chapa. Este movimento é estratégico, pois o indicado assumiria a presidência da Alerj caso Bacellar decida concorrer ao governo do Rio em 2026.
Bacellar destacou que a busca pela unidade na Casa tem sido fundamental nas articulações para a composição da Mesa Diretora. Ele mencionou que a possibilidade de a 1ª vice-presidência ser ocupada pelo PL, que possui a maior bancada, é uma das modificações em discussão. Para concorrer à presidência, é necessário apresentar uma chapa com mais 12 nomes, e Bacellar acredita que, com o apoio da maioria dos deputados, poderá se apresentar como candidato único.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.