01 de abr 2025
Lula inicia negociações para reforma ministerial e busca aproximação com o Congresso
O presidente Lula inicia negociações para uma reforma ministerial visando diálogo. A viagem ao Japão e Vietnã incluiu líderes do Congresso, reforçando aproximação. Expectativa de mudanças ministeriais após meses de tensões com o Legislativo. Aliados reconhecem esforço de Lula para melhorar relações com parlamentares. Críticas à gestão e baixa popularidade complicam apoio de partidos aliados.
Rodrigo Pacheco, Davi Alcolumbre, Lula, Hugo Motta e Arthur Lira chegaram ao Japão na semana passada. (Foto: Ricardo Stuckert - 24.mar.25/Divulgação Presidência)
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou que iniciará negociações para uma reforma ministerial a partir desta semana. O objetivo é estreitar laços com líderes partidários e membros do Congresso Nacional, especialmente após sua recente viagem ao Japão e Vietnã. As conversas visam destravar discussões que se arrastam há meses, em um contexto de insatisfação entre a base aliada em relação à distribuição de ministérios.
Durante a viagem, Lula esteve acompanhado de presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, além de outros líderes partidários. Embora haja expectativa de que as conversas possam avançar, ainda não há definições sobre quais ministérios podem ser alterados. O presidente enfatizou que não discutiria mudanças durante a viagem, preferindo abordar o tema após seu retorno ao Brasil.
A relação entre o governo e o Congresso tem sido marcada por tensões nos últimos dois anos, e Lula busca um novo modelo de interação, com encontros mais frequentes e diálogo aberto. Parlamentares que participaram da comitiva relataram que a aproximação do presidente com os líderes do Congresso é um passo positivo para melhorar o ambiente político e facilitar futuras negociações.
Entretanto, a reforma ministerial ocorre em um momento de baixa popularidade do governo, com partidos da base manifestando descontentamento. Alguns líderes, como Gilberto Kassab, do PSD, e Antonio Rueda, do União Brasil, expressaram críticas à gestão atual, o que pode complicar o apoio nas próximas eleições. A expectativa é que Lula busque diálogo com esses líderes para garantir uma base mais sólida e evitar descontentamentos futuros.
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