Política

Lula mantém 'filhos' na equipe e despista sobre novo ministro das Relações Institucionais

O presidente Lula está em reforma ministerial, com mudanças na Saúde e articulação política. Alexandre Padilha foi deslocado para o Ministério da Saúde, após demissão de Nísia Trindade. Lula já escolheu o novo ministro para Relações Institucionais, mas não revelou o nome. Nomes cotados incluem José Guimarães, Gleisi Hoffmann e Isnaldo Bulhões do MDB. Celso Sabino sugere um candidato de fora do PT, visando melhorar a relação com o Congresso.

Lula reuniu os 38 ministros em clima de confraternização de fim de ano no Palácio da Alvorada (Foto: Ricardo Stuckert/ PR)

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Em meio a negociações para uma reforma ministerial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou que os três ministros considerados "filhos" de sua equipe são imexíveis e não serão deslocados. A reforma ainda carece de definições, especialmente sobre quem assumirá a Secretaria de Relações Institucionais, que ficará vaga com a saída de Alexandre Padilha para o Ministério da Saúde. Lula acredita que essa equipe tem apresentado bons resultados e que os ministros têm capacidade para permanecer até o fim do mandato.

Lula revelou que já escolheu o novo ministro para a articulação política, mas não divulgou o nome. Ele afirmou: "Já está escolhido, mas eu não contei para vocês ainda". A expectativa é que a definição ocorra apenas no início de março, após o carnaval. Os nomes mais cotados incluem José Guimarães, Jaques Wagner e Gleisi Hoffmann, todos do PT, além de Isnaldo Bulhões, do MDB. A disputa entre o PT e partidos do Centrão está acirrada, com a possibilidade de um petista assumir a pasta.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, defendeu que Lula escolha um nome fora do PT para a articulação política, ressaltando a necessidade de alguém com boa relação com o Congresso. Sabino, filiado ao União Brasil, acredita que a presença do PT nos cargos de articulação deve ser reduzida. A saída de Nísia Trindade e a nomeação de Padilha foram acompanhadas de críticas sobre a falta de coordenação na comunicação do governo, especialmente em relação à escolha do novo ministro.

A demora na definição do novo articulador político levanta questionamentos sobre a coordenação interna do governo. Embora Guimarães estivesse confiante em sua nomeação, a situação pode abrir espaço para novos nomes. A articulação política é crucial para alinhar as demandas do Congresso, especialmente com foco nas eleições de 2026, e a escolha do novo ministro será determinante para a estabilidade do governo.

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