01 de fev 2025
Reforma ministerial deve priorizar alianças políticas para 2026, afirma Wellington Dias
O ministro Wellington Dias voltou ao Senado para votar na presidência de Davi Alcolumbre. Dias defende reforma ministerial focada em alianças para as eleições de 2026. Apesar de críticas, Lula lidera pesquisas com 47% de aprovação, segundo Dias. Queda no Caged foi esperada; 92% das vagas criadas são para beneficiários do Bolsa Família. Dias prevê queda nos preços dos alimentos devido a fatores econômicos e safras.
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participa de reunião ministerial (Foto: Ricardo Stuckert / PR)
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O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias (PT-PI), retornou temporariamente ao Senado para votar na eleição que deve reconduzir Davi Alcolumbre (União-AP) à presidência da Casa. Em entrevista, Dias destacou que qualquer reforma ministerial promovida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve focar na governabilidade e nas alianças políticas para as eleições de 2026. Ele enfatizou a importância de organizar uma base aliada para garantir resultados positivos junto ao Congresso.
Dias também comentou sobre as críticas de líderes partidários, como Gilberto Kassab (PSD) e Marcos Pereira (Republicanos), que questionaram o governo Lula. Para ele, essas críticas são válidas e podem refletir um movimento para aumentar a influência no Executivo. Apesar da queda na avaliação do presidente, Dias ressaltou que Lula ainda lidera as pesquisas de intenção de voto, com uma aprovação de 47%, que ele considera não baixa, dado o contexto de polarização política.
O ministro expressou otimismo em relação ao crescimento econômico, prevendo um aumento acima de 3,5%. Ele acredita que as medidas econômicas adotadas desde a posse de Lula em 2023 trarão resultados positivos. Dias também comentou sobre a nova comunicação do governo, destacando a experiência do novo ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, como um fator que pode melhorar a avaliação do governo.
Em relação ao emprego, Dias avaliou a queda de mais de 500 mil postos de trabalho formal em dezembro como esperada, devido a fatores sazonais. Ele destacou que, entre janeiro de 2023 e outubro de 2024, foram criados mais de 3,5 milhões de postos, sendo 92% deles voltados para beneficiários do Bolsa Família e do Cadastro Único. O ministro também mencionou a importância do combate a fraudes nos programas sociais, que resultou na exclusão de mais de 4 milhões de benefícios fraudulentos, gerando uma economia significativa para o governo.
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