Política

Ministro da Defesa defende pacificação e punições diferenciadas após atos de 8 de janeiro

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, reafirmou sua permanência no cargo. Múcio defendeu a dosimetria nas punições aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Ele criticou um vídeo da Marinha que ironizava o governo, considerando o imprudente. O ministro revelou ter recorrido a Jair Bolsonaro para se aproximar dos militares. Múcio enfatizou a necessidade de pacificação no país e a redução do radicalismo.

Múcio, ministro da Defesa (Foto: Andressa Anholete/Bloomberg)

Múcio, ministro da Defesa (Foto: Andressa Anholete/Bloomberg)

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O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou na noite de segunda-feira (10) que permanecerá à frente da Pasta, apesar de seu desejo de deixar o cargo. Durante sua participação no programa Roda Viva, da TV Cultura, Múcio destacou que o governo enfrenta uma fase “difícil”, com problemas nas áreas política e econômica, que podem levar a uma reforma ministerial proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Múcio também abordou a questão da soltura de pessoas envolvidas nos atos de 8 de janeiro, defendendo que liberar inocentes ou aqueles com participação mínima pode ajudar na pacificação do país. Ele enfatizou a importância de diferenciar as punições, afirmando que “tem gente que quebrou uma cadeira e tem gente que armou o golpe”. Até o momento, o Supremo Tribunal Federal (STF) já condenou mais de 370 pessoas, com penas que variam de 3 a 17 anos de prisão.

O ministro comentou sobre sua posição política, revelando que é visto de forma diferente em Pernambuco e Brasília, mas se considera de “absoluto centro”. Em relação à participação das Forças Armadas nos atos, Múcio sugeriu que não houve tentativa de golpe, já que os militares não participaram da invasão. Ele também mencionou que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, deve apresentar denúncias contra militares suspeitos de envolvimento.

Múcio relatou que recorreu ao ex-presidente Jair Bolsonaro para se aproximar dos comandantes das Forças Armadas ao assumir o ministério. Ele descreveu a dificuldade em ser recebido pelos comandantes e criticou um vídeo da Marinha que ironizava o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, considerando-o uma “imprudência”. O ministro reafirmou sua intenção de permanecer no cargo, após conversas com Lula, que pediu sua continuidade em meio aos desafios enfrentados pelo governo.

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