03 de fev 2025
Pesquisa revela que 52% dos brasileiros defendem influência da Bíblia nas leis
Pesquisa do Pew Research Center revela que 52% dos brasileiros apoiam influência da Bíblia nas leis. Em caso de conflito, 53% preferem que a Bíblia prevaleça sobre a vontade popular. Apenas 22% acreditam que a Bíblia já influencia as leis no Brasil atualmente. Em contraste, países de alta renda, como Suécia e França, rejeitam essa influência. A pesquisa destaca a forte conexão entre religião e política em países de renda média, como o Brasil.
Leitura da Bíblia (Foto: IStock/Getty Images)
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Um estudo do Pew Research Center revelou que 52% dos brasileiros acreditam que a Bíblia deveria ter grande influência sobre a legislação nacional. A pesquisa, que abrangeu 35 países, mostrou que 53% dos entrevistados preferem que, em caso de conflito entre a Bíblia e a vontade popular, o texto religioso prevaleça. No entanto, apenas 22% consideram que a Bíblia já exerce influência nas leis do Brasil.
A pesquisa também destacou que em países de renda média, a maioria acredita que textos religiosos devem influenciar a legislação. Por exemplo, 82% dos bangladeshianos e 68% dos quenianos compartilham dessa visão. Em contraste, em nações de alta renda, como Suécia e França, a maioria (67% e 66%, respectivamente) acredita que textos religiosos não devem influenciar as leis. Nos Estados Unidos, 23% da população defende que a Bíblia deve influenciar a legislação.
No Brasil, a pesquisa indica uma forte ligação entre religião e política, com 58% dos cristãos afirmando que a Bíblia deve influenciar as leis, em comparação a 34% dos não afiliados religiosamente. Essa tendência é comum em muitos países de renda média, onde a religião desempenha um papel significativo na vida das pessoas.
Em Israel, a situação é diferente: apenas 19% dos judeus e 5% dos muçulmanos acreditam que as escrituras judaicas devem influenciar as leis. Entre os judeus Haredi e Dati, essa crença é mais forte, com 52% afirmando que as escrituras devem ter grande influência, enquanto apenas 10% dos judeus Masorti e 2% dos Hiloni compartilham dessa opinião.
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