03 de fev 2025
Vice-prefeito de São Paulo enfrenta protestos em bairro alagado e busca abrigo em escola
O Jardim Pantanal enfrenta alagamentos crônicos, agravados por ocupações irregulares. O vice prefeito Mello Araújo foi protestado por moradores insatisfeitos com a situação. Barragem no Rio Tietê está fechada, dificultando a drenagem das águas. Promessas de construção de um pôlder não foram cumpridas, aumentando a frustração. A prefeitura anunciou ações emergenciais, mas a situação continua crítica na região.
Barragem no Rio Tietê na manhã deste domingo (2) na Zona Leste de SP. (Foto: Reprodução/Redes Sociais/Adriano Santos)
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Na manhã desta segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025, o vice-prefeito de São Paulo, Mello Araújo (PL), enfrentou um protesto no Jardim Pantanal, que sofre com alagamentos há três dias. Ele visitou a área em nome do prefeito Ricardo Nunes (MDB) para acompanhar as ações de ajuda à comunidade, mas foi recebido com revolta pela população, que reclama da Barragem da Penha, supostamente fechada desde as chuvas de sexta-feira, 31 de janeiro, dificultando o escoamento da água.
Durante sua visita, Mello Araújo ouviu xingamentos e precisou se refugiar em uma escola pública. O ex-vereador Adriano Santos (PT) denunciou que o controle da barragem é responsabilidade do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), que deve aumentar a vazão para ajudar a população. A situação é crítica, com moradores desesperados e sem acesso a suas casas. A prefeitura anunciou a distribuição de ajuda, incluindo 1.550 almoços e 2.050 jantares no último sábado, além de colchões e cestas básicas.
O Jardim Pantanal, uma área de várzea do Rio Tietê, enfrenta problemas de alagamentos há décadas. Em 2023, o prefeito Nunes prometeu a construção de um pôlder para minimizar as enchentes, mas a obra ainda não foi entregue. A Secretaria Municipal das Subprefeituras informou que outras melhorias estão em andamento, mas o pôlder só deve entrar em operação em 45 dias. Além disso, novas galerias de drenagem estão previstas para a região.
A situação se agravou com a recente chuva, que levou a cidade a entrar em estado de alerta. Um motorista de aplicativo morreu afogado em um alagamento, e a prefeitura iniciou a limpeza de um terreno aterrado ilegalmente às margens do Tietê, que contribuiu para os alagamentos. O Jardim Pantanal, que deveria ser uma Área de Proteção Ambiental, enfrenta ocupação irregular e desordenada, resultando em enchentes frequentes e a necessidade de infraestrutura para suportar as cheias.
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