04 de fev 2025
Câmara de São Paulo debate fim da votação remota e abertura de CPIs em reunião inaugural
A Câmara Municipal de São Paulo elegeu Ricardo Teixeira (União) como presidente, recebendo 49 votos. A 1ª reunião de 2025 discutiu o fim da participação remota e a abertura de CPIs. Ricardo Teixeira propôs cafés da manhã para debater pautas, visando maior interação. A reunião teve alta participação, com cerca de 30 vereadores presentes, superando a média. A renovação de 20 cadeiras trouxe novos membros, alterando a dinâmica política da Câmara.
Ricardo Teixeira (União) na Câmara Municipal (Foto: Saulo Pereira Guimarães/UOL)
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A 1ª reunião de 2025 da Câmara Municipal de São Paulo, realizada nesta terça-feira (4), abordou temas como o fim da participação remota dos vereadores em sessões e a abertura de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs). A possibilidade de manter a participação online, criada durante a pandemia, ainda está em discussão e depende de consenso entre os membros.
O presidente da Câmara, Ricardo Teixeira (União), anunciou a intenção de instaurar duas CPIs: uma proposta por um vereador da base aliada e outra pela oposição. Teixeira também sugeriu a criação de cafés da manhã às terças-feiras para que os vereadores possam debater os temas da semana, afirmando que "uma hora só de colégio de líderes é muito pouco".
A reunião teve uma audiência acima da média, com cerca de 30 vereadores presentes, incluindo alguns que precisaram ficar em pé devido à lotação da Sala Tiradentes. Teixeira, que foi eleito presidente em 1º de janeiro com 49 dos 55 votos, destacou que, embora a base oficial conte com 38 vereadores, 15 deles se consideram independentes e podem não apoiar integralmente o prefeito Ricardo Nunes (MDB).
A oposição, composta por 18 vereadores, representa um desafio para Nunes, que precisa de 28 votos para aprovar projetos de lei e 37 para mudanças na lei orgânica. A renovação de 20 cadeiras na Câmara trouxe novos membros com posturas diferentes, evidenciadas na recente eleição da mesa diretora, onde alguns independentes não seguiram o acordo de votar no PT para a 1ª secretaria.
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