Política

Câmara de São Paulo adia votações por falta de consenso na formação de comissões

Câmara Municipal de São Paulo adiou votações por falta de consenso nas comissões. Há 222 projetos e nove moções aguardando votação, sem definição de membros. Mudança do colégio de líderes para o Salão Nobre visa acomodar mais vereadores. Comissões como Constituição e Justiça são disputadas entre MDB, PL e União Brasil. Expectativa do PT é manter o comando de comissões importantes, como Finanças.

Vereadores na Câmara Municipal de São Paulo, em 12/12/2023 (Foto: Saulo Pereira Guimarães)

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A Câmara Municipal de São Paulo decidiu adiar por mais uma semana o início das votações devido à falta de consenso na formação das comissões. A informação foi divulgada durante o colégio de líderes realizado na terça-feira, 18 de março. De acordo com o líder do governo, Fabio Riva (MDB), os partidos ainda estão definindo os nomes a serem indicados, e algumas comissões têm mais vereadores interessados do que cadeiras disponíveis, o que impede a votação de projetos.

Atualmente, a Câmara possui 15 comissões, que abordam temas como mobilidade, educação e cultura. Riva destacou que a busca por equilíbrio e consenso entre os partidos é fundamental e sugeriu a possibilidade de um rodízio nas indicações ao longo dos anos, já que as comissões são renovadas anualmente. Ele lembrou que na legislatura anterior, a formação das comissões também levou quase dois meses.

O presidente da Câmara, Ricardo Teixeira (União), informou que existem 222 projetos e nove moções protocolados aguardando votação. A abertura de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) também depende da formação das comissões, com temas como habitação e alagamentos na cidade sendo considerados. A reunião do colégio de líderes foi transferida para o Salão Nobre devido à alta participação do público.

A disputa pelo comando da Comissão de Constituição e Justiça é intensa, com partidos como MDB, PL e União Brasil mostrando interesse. O PT espera manter o controle de duas comissões importantes: Finanças e Orçamento e Direitos Humanos e Cidadania. Discussões internas estão em andamento para decidir se Jair Tatto e Luna Zarattini continuarão à frente dessas comissões. O secretário de Relações Institucionais também participou da reunião que adiou as votações.

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