Política

Ativistas LGBTQIA+ denunciam violência em retirada da Câmara Municipal de BH

Protesto contra projeto de lei em Belo Horizonte gerou tumulto na Câmara Municipal. Ativistas LGBTQIA+ alegam violência e xingamentos homofóbicos de seguranças. Projeto de lei visa proibir participação de pessoas trans em eventos esportivos. Vereadora Flávia Borja (DC) defende que mulheres trans têm vantagem competitiva. Comissão de Direitos Humanos rejeitou o projeto por violar direitos humanos.

Confusão aconteceu durante a votação de um projeto que permite que pessoas trans sejam proibidas de participar de eventos esportivos. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Confusão aconteceu durante a votação de um projeto que permite que pessoas trans sejam proibidas de participar de eventos esportivos. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

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Na tarde de quarta-feira, 5 de fevereiro, integrantes de movimentos LGBTQIA+ foram retirados do plenário da Câmara Municipal de Belo Horizonte durante uma manifestação contra um projeto de lei que proíbe a participação de pessoas trans em eventos esportivos com base no gênero com que se identificam. A situação gerou confusão, com vídeos nas redes sociais mostrando o confronto entre os ativistas e os seguranças da Casa Legislativa.

Os manifestantes relataram que o protesto era pacífico até que o presidente da Câmara, vereador Juliano Lopes (Podemos), ordenou a retirada de um ativista. Além disso, os ativistas afirmaram ter ouvido xingamentos homofóbicos e serem chamados de "criminosos" pelos seguranças. Em resposta, a Câmara Municipal de BH informou que possui imagens da reunião, mas não há denúncias formais sobre agressões.

O projeto de lei, de autoria da vereadora Flávia Borja (DC), permite que entidades esportivas definam o sexo biológico como critério para participação em competições. O texto visa "inibir situações em que características naturais relacionadas ao sexo do indivíduo comprometam o caráter competitivo" dos eventos no município. A vereadora argumentou que mulheres enfrentam desvantagens físicas ao competir contra pessoas trans, afirmando que isso é "científico" e "injusto".

O projeto tramita em primeiro turno e já foi rejeitado pela Comissão de Direitos Humanos, Habitação, Igualdade Racial e Defesa do Consumidor. A vereadora Iza Lourença (PSOL), que fez parte da comissão, justificou a rejeição afirmando que a proposta "viola os direitos de uma parcela de seres humanos que querem praticar esportes e não se identificam com o seu sexo biológico".

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