05 de fev 2025
Bolsonaro celebra apoio de Hugo Motta ao PL da Anistia na Câmara dos Deputados
O ex presidente Jair Bolsonaro enfrenta inelegibilidade imposta pelo TSE. Hugo Motta, presidente da Câmara, promete discutir o PL da Anistia. O projeto pode beneficiar condenados por invasões e reverter a inelegibilidade de Bolsonaro. Bolsonaro considera a anistia uma questão humanitária e celebra apoio de Motta. Correligionários articulam projeto para reduzir a inelegibilidade a dois anos.
Jair Bolsonaro em manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo (25/02/2024) (Foto: Dado Galdieri/Bloomberg/Getty Images)
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O ex-presidente Jair Bolsonaro manifestou sua satisfação, nesta quarta-feira, 4, com a declaração do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), sobre a discussão do Projeto de Lei (PL) da Anistia. Motta afirmou que levará o tema à reunião de líderes e, se houver consenso, a proposta poderá avançar na Casa. O projeto visa conceder perdão a condenados por invadir e depredar as sedes dos três Poderes em 8 de janeiro de 2023, além de incluir dispositivos que poderiam reverter a inelegibilidade de Bolsonaro, imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Bolsonaro, em entrevista ao Portal Metrópoles, destacou que a conversa com Motta foi respeitosa e que o presidente da Câmara se comprometeu a pautar questões que interessem à maioria dos líderes. Ele enfatizou que a proposta de anistia não se refere a ele, mas a "dezenas e dezenas de pessoas condenadas a penas absurdas", incluindo brasileiros foragidos em outros países, como a Argentina, que já acatou o pedido do Brasil para a prisão desses indivíduos.
O ex-presidente classificou a anistia como uma medida "humanitária" e elogiou a disposição de Motta em dialogar com os líderes da Câmara. Ele acredita que a revisão desse assunto é um dever do legislativo, ressaltando que "os corações falam cada vez mais alto". Além disso, correligionários de Bolsonaro estão buscando alternativas para viabilizar sua candidatura em 2026, como o projeto do deputado Bibo Nunes (PL-RS), que propõe reduzir a inelegibilidade para dois anos, retroagindo à data da condenação de Bolsonaro.
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