Política

Ibama prioriza análise de plano da Petrobras para exploração na Margem Equatorial

Lula defende a exploração de petróleo na Margem Equatorial, destacando urgência. O Ibama analisa plano de proteção da fauna, essencial para a licença da Petrobras. A Margem Equatorial é vista como nova fronteira, com reservas de até 30 bilhões de barris. A pressão política aumenta, especialmente com a proximidade da COP30 em 2025. O ministro Alexandre Silveira acredita na liberação da licença ainda em 2025.

(Foto: Guilherme Leporace/Agência O Globo)

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O coordenador de licenciamento ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Ivan Werneck Bassères, solicitou prioridade na análise do plano de proteção à fauna apresentado pela Petrobras. Este plano é essencial para que o Ibama avance na concessão da licença para exploração de petróleo na Foz do Amazonas, parte da Margem Equatorial. Em documento publicado, Bassères pediu à equipe técnica que avaliasse a viabilidade da avaliação pré-operacional (APO), que simula um vazamento de óleo e demonstra a capacidade de resposta da empresa. A aprovação do plano é a última etapa para a licença ambiental.

Na segunda-feira, Luiz Inácio Lula da Silva indicou ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que o governo pretende acelerar a exploração na região. Lula enfatizou que a exploração de petróleo na Foz do Amazonas "precisa" ser realizada rapidamente. A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que a empresa já respondeu a todas as exigências do Ibama e está construindo um centro de reabilitação da fauna, que deve ser concluído em março. O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, declarou que a licença só deve avançar após essa data.

Lula também defendeu a exploração de petróleo na Margem Equatorial, que se estende por mais de 2.200 km ao longo da costa brasileira. A região, considerada a nova fronteira exploratória do Brasil, pode conter até 30 bilhões de barris de petróleo. Apesar do potencial econômico, a exploração gera preocupações ambientais, especialmente em relação ao risco de vazamentos e impactos na biodiversidade local. O projeto está parado desde 2023, quando o Ibama negou a licença para a Petrobras.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, acredita que a licença ambiental será emitida ainda em 2025, destacando que a Petrobras atendeu às demandas do Ibama. Silveira afirmou que o governo não pretende afrouxar as regras ambientais, mas também não cederá a extremismos contrários à exploração. Ele ressaltou que a demanda por combustíveis fósseis continuará enquanto houver interesse no mercado, defendendo que a produção deve ser realizada pelo Brasil.

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