05 de fev 2025
Oklahoma lidera ofensiva contra diversidade em empresas como Amazon e Alphabet
Oklahoma se torna pioneiro entre estados republicanos ao desafiar políticas de DEI. Secretário do Tesouro, Todd Russ, confronta empresas como Amazon e Alphabet. Propostas exigem "neutralidade política" e contestam doações a grupos como Human Rights Campaign. Medida visa aumentar visibilidade contra influência de fundos progressistas da Califórnia. Resoluções de acionistas podem impulsionar mudanças, mas não garantem aprovação.
Amazon e Alphabet, dona do Google, estão entre as empresas alvos de propostas de investidores para barrar políticas de diversidade nas corporações americanas. (Foto: Arte sobre imagens de arquivo)
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Oklahoma se prepara para ser o primeiro estado republicano a utilizar sua posição como investidor para desafiar políticas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) em grandes corporações americanas, como Amazon e Alphabet, por meio de propostas de acionistas. O Secretário do Tesouro de Oklahoma, Todd Russ, planeja confrontar seis empresas nas quais o estado investe, utilizando o Fundo de Liquidação de Tabaco, que possui US$ 2 bilhões. Além de Amazon e Alphabet, as empresas-alvo incluem Netflix, Lululemon, GoDaddy e Yum! Brands.
Russ exige “neutralidade política” nas políticas corporativas, contestando doações a organizações como a Human Rights Campaign, que apoia os direitos LGBTQ, e buscando garantir tratamento igualitário para grupos religiosos no ambiente de trabalho. Embora propostas de acionistas contra DEI tenham recebido apenas cerca de 2% de apoio no passado, a iniciativa visa aumentar a visibilidade e combater a influência de fundos progressistas, especialmente da Califórnia e Nova York, que pressionam por questões ambientais e de equidade racial.
O movimento conservador contra a DEI ganhou força recentemente, impulsionado pelas promessas do ex-presidente Donald Trump de desmantelar iniciativas de diversidade. Mais de 30 empresas enfrentarão resoluções de acionistas sobre DEI neste ano, com propostas de grupos como o National Center for Public Policy Research e a Heritage Foundation. Embora essas propostas não sejam vinculativas, aquelas que recebem pelo menos 30% de apoio podem influenciar mudanças no comportamento corporativo.
Russ afirmou que a obrigação fiduciária de uma empresa é maximizar lucros para os acionistas, e que a insistência em questões como DEI confunde essas obrigações. Um porta-voz da Amazon não comentou, e representantes das outras empresas não responderam. Michael Passoff, da Proxy Impact, destacou que as resoluções frequentemente falham por falta de um argumento financeiro, sendo mais ligadas a valores pessoais do que à relevância econômica.
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