Política

Movimento contra DEI mira 45 gigantes americanas, incluindo Amazon e Starbucks

A administração Trump investiga 45 empresas por práticas de diversidade "ilegais". Grupos conservadores, liderados por Stephen Miller e Edward Blum, pressionam por ações. O Departamento de Justiça prepara relatório sobre programas DEI até 1º de março. Empresas como Accenture e Deloitte abandonaram metas de diversidade devido a ordens executivas. Ativistas afirmam que práticas DEI podem violar leis federais de direitos civis.

Trabalhadores preparam pacotes para envio em um centro de atendimento da Amazon em Nova Jersey (Foto: Bing Guan/Bloomberg)

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Agentes do presidente Donald Trump estão investigando empresas por práticas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI), com uma lista de 45 alvos, incluindo gigantes como Amazon.com e Yum! Brands, totalizando quase US$ 10 trilhões em valor de mercado. O foco vem de grupos liderados por Stephen Miller e Edward Blum, que criticam as iniciativas de DEI implementadas após o assassinato de George Floyd. O Departamento de Justiça dos EUA está preparando um relatório que pode resultar em investigações criminais contra empresas que adotam programas considerados discriminatórios.

A administração Trump já havia solicitado que agências identificassem entidades que praticassem "DEI ilegal", alegando que políticas que favorecem grupos sub-representados podem infringir leis federais de direitos civis. Michael Elkins, advogado especializado em direito trabalhista, afirmou que empresas processadas recentemente são indicativas de possíveis alvos de investigações. Blum, que já obteve vitórias judiciais contra práticas de ação afirmativa, alertou que as empresas correm riscos ao manter suas iniciativas de DEI.

Robby Starbuck, ativista anti-DEI, também está em contato com autoridades do governo e pretende denunciar discriminação ilegal. O grupo America First Legal, de Miller, tem sido ativo em ações legais contra empresas que, segundo eles, discriminam homens brancos. A maioria das reclamações foi encaminhada à US Equal Employment Opportunity Commission, que aplica leis antidiscriminação. Empresas como Accenture, Deloitte e Coca-Cola já começaram a rever suas políticas de DEI em resposta à nova ordem executiva.

Especialistas alertam que mudanças drásticas nas políticas de DEI podem resultar em repercussões negativas para as empresas. Aaron Goldstein, advogado trabalhista, destacou que empresas que abandonam publicamente suas iniciativas de DEI após apoiá-las podem perder credibilidade. Ele recomenda que as empresas revisem suas comunicações e se preparem para possíveis investigações, enfatizando que a situação atual é delicada e pode gerar consequências adversas.

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