07 de fev 2025
Gustavo Petro defende a cocaína em reunião ministerial conturbada e gera revolta interna
Gustavo Petro enfrenta descontentamento popular e tensões internas crescentes. Reunião ministerial ao vivo expôs desordem, com acusações entre ministros. Armando Benedetti, assessor controverso, gerou renúncias e acusações de agressão. Desaprovação de Petro ultrapassa 60%, refletindo clima político tenso. Eleições se aproximam, e Petro é visto como figura tóxica por aliados.
Colômbia vai aguentar? Petro vai ficando mais agressivo e destemperado, com governo fraco e discurso forte contra Trump (Foto: Drew Angerer/Getty Images)
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Gustavo Petro, presidente da Colômbia, enfrenta uma crescente crise interna em seu governo, marcada por descontentamento entre ministros e uma reunião ministerial tumultuada. Na terça-feira passada, Petro transmitiu ao vivo uma reunião de seis horas, onde acusou seus ministros de não cumprirem promessas de governo, segundo o jornal El País. Essa situação reflete um clima de descontrole, exacerbado pela presença de Armando Benedetti, um assessor controverso que voltou ao governo e é acusado de agressão.
A insatisfação com Petro é palpável, com sua desaprovação atingindo 60% a nível nacional e superando 70% em algumas regiões. A produção de cocaína aumentou 10%, enquanto grupos guerrilheiros disputam o controle das plantações, resultando em cerca de 50 mil desabrigados. Durante a reunião, Petro fez declarações polêmicas, comparando a cocaína ao uísque e sugerindo que a ilegalidade da droga se deve à sua origem na América Latina.
A situação política se complica com a proximidade das eleições, levando muitos a se distanciar de Petro, que é visto como uma figura tóxica. Apesar de ter sido considerado um herói da esquerda ao revogar a autorização de pouso de aviões com colombianos repatriados, sua popularidade continua em queda. Em um tom provocativo, Petro criticou a visão de Donald Trump sobre a América Latina, afirmando que os latino-americanos são diferentes e não se submeterão a pressões externas. A instabilidade política levanta dúvidas sobre a capacidade da Colômbia de suportar a atual administração até o fim do mandato.
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