Política

Petro defende legalização da cocaína e afirma que 'não é pior que uísque'

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, defende a legalização da cocaína. Ele afirma que a cocaína não é pior que o uísque, desafiando estigmas. A produção de cocaína aumentou 53% em 2023, totalizando 2.600 toneladas. Petro critica o fentanil, destacando que não é produzido na Colômbia. O governo enfrenta tensões internas, com renúncias após a reunião ministerial.

O presidente colombiano Gustavo Petro (Foto: PRESIDENCIA COLOMBIA / AFP)

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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, afirmou que a legalização da cocaína poderia desmantelar o comércio ilícito da droga, argumentando que “a cocaína não é pior que uísque”. Durante uma reunião ministerial transmitida ao vivo, ele destacou que a ilegalidade da cocaína se deve à sua produção na América Latina, e não à sua nocividade em comparação a outras substâncias. Petro sugeriu que, se a cocaína fosse legalizada, poderia ser vendida como vinho, facilitando o combate ao narcotráfico.

Petro também mencionou o impacto do fentanil, um opioide sintético que causa cerca de 75 mil mortes anuais nos Estados Unidos, ressaltando que essa droga não é produzida na Colômbia. Ele criticou a origem do fentanil, afirmando que foi criado por multinacionais norte-americanas e que muitos usuários se tornaram viciados. O presidente, que assumiu o cargo em 2022, busca negociar acordos de paz com grupos armados envolvidos no narcotráfico, visando acabar com décadas de conflito no país.

A produção de cocaína na Colômbia atingiu um recorde em 2023, com um aumento de 53%, totalizando 2.600 toneladas, conforme dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). Apesar dos esforços de combate ao narcotráfico, a produção de cocaína tem crescido desde 2014, refletindo a complexidade do problema e a necessidade de novas abordagens.

A reunião de seis horas, que revelou tensões dentro do governo, também resultou em renúncias de altos funcionários, incluindo o chefe do DAPRE e o ministro da Cultura. A situação política da Colômbia se complica à medida que Petro enfrenta desafios tanto internos quanto externos, enquanto tenta implementar sua agenda de paz e reforma no setor de drogas.

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