Política

Projeto da oposição limita atuação de primeiras-damas e gera polêmica no Congresso

O deputado Daniel Freitas protocolou proposta que regulamenta a primeira dama. A proposta veda funções políticas e exige prestação de contas públicas. Janja, alvo de críticas, agora divulga sua agenda nas redes sociais. Ministério Público Federal abriu inquérito para investigar gastos de Janja. Governo Lula considera debate contaminado por oposição e evita discussões.

Proposta da oposição quer vedar a representação de primeiras-damas em eventos nacionais ou internacionais (Foto: Reprodução/Twitter)

Proposta da oposição quer vedar a representação de primeiras-damas em eventos nacionais ou internacionais (Foto: Reprodução/Twitter)

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O projeto apresentado pela oposição no Congresso Nacional dificultou a possibilidade de apoio do governo para discutir as prerrogativas da primeira-dama. Na última segunda-feira, 3, o deputado Daniel Freitas (PL-SC) protocolou uma proposta que regulamenta a atuação da primeira-dama, impondo restrições significativas. O texto proíbe que a primeira-dama represente o governo federal em eventos e exerça funções políticas, limitando suas atividades a funções sociais e apoio a iniciativas de cidadania.

Além disso, a proposta determina que a primeira-dama deve prestar contas em audiência pública no Congresso e que os gastos do cartão corporativo não podem ser mantidos em sigilo. As regras se aplicariam também ao cônjuge do vice-presidente e de governadores. A proposta é uma resposta às críticas direcionadas à atual primeira-dama, Janja, que enfrenta questionamentos sobre a transparência de seus gastos e sua agenda.

O Ministério Público Federal abriu um inquérito para investigar as informações relacionadas a Janja, que começou a usar redes sociais para divulgar sua agenda. O governo, por sua vez, defende que, por determinação do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), as informações sobre os familiares do presidente e do vice devem ser protegidas.

Internamente, havia um movimento para definir legalmente o papel da primeira-dama, mas a atual avaliação é de que o debate foi contaminado por uma agenda oposicionista. Os governistas acreditam que discutir o projeto apenas forneceria munição para críticas à primeira-dama e ao governo, levando à decisão de deixar o assunto em segundo plano.

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