Política

Aliados de Bolsonaro definem estratégia para confrontar governo Lula na economia

Aliados de Jair Bolsonaro definem estratégia de oposição focada na economia. CPI dos Correios já conta com 28 assinaturas, visando investigar irregularidades. Pesquisa mostra desaprovação ao governo Lula em 49%, superando a aprovação. Oposição planeja acionar o TCU para investigar contratos e despesas do governo. Jair Bolsonaro reforça mensagem de apoio à bancada do PL, priorizando temas econômicos.

O senador Flávio Bolsonaro ao lado do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (Foto: Cristiano Mariz/O Globo)

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Na semana passada, em uma reunião a portas fechadas em Brasília, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro definiram uma estratégia para enfrentar o governo Lula na segunda metade do seu mandato. As lideranças da Câmara e do Senado decidiram evitar temas polêmicos e concentrar esforços em questões econômicas, como a alta dos preços dos alimentos e da gasolina, o descontrole fiscal, os juros elevados e a valorização do dólar. O senador Jorge Seif (PL-SC) afirmou que a pauta econômica é a prioridade da oposição, destacando a intenção de convocar o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para prestar esclarecimentos.

Bolsonaro, em mensagem à bancada do PL, enfatizou a importância de temas como liberdade econômica e defesa da democracia, enquanto a oposição se animou com uma pesquisa que mostrou a desaprovação ao governo Lula em 49%, superando a aprovação de 47%. Além disso, 50% dos entrevistados acreditam que o Brasil está indo na direção errada. A oposição também planeja acionar o Tribunal de Contas da União (TCU) para investigar contratos e despesas do governo, começando com um pedido do líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), sobre a fundação IBGE+.

Outra estratégia da oposição é a instalação da CPI dos Correios, que já conta com 28 assinaturas para sua criação. O objetivo é investigar interferências políticas e problemas de gestão na estatal, que registrou um rombo de R$ 3,2 bilhões no ano passado. Marinho criticou o governo por aparelhar a máquina pública, o que, segundo ele, gera problemas na gestão de estatais. Para que a CPI seja oficialmente instaurada, o requerimento precisa ser aceito pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que ainda não garantiu a instalação.

Enquanto a oposição articula suas ações, o governo Lula enfrenta um cenário desafiador, com a pressão crescente para responder às críticas e à insatisfação popular. A estratégia da oposição se concentra em temas que afetam diretamente a população, buscando capitalizar sobre a insatisfação com a atual administração e ampliar o debate sobre a gestão pública.

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