13 de fev 2025
Demissões em massa começam em agências federais sob plano de Trump e Musk
O programa de demissão voluntária de Elon Musk teve 75 mil inscrições, 3% da força federal. A Casa Branca esperava entre 5% e 10% de adesão, mas ficou abaixo das expectativas. Um juiz federal autorizou o programa, desconsiderando a ação de sindicatos contra ele. Demissões em massa começaram em várias agências, afetando funcionários em período probatório. O governo busca reduzir custos e reestruturar a força de trabalho federal, visando eficiência.
O plano de demissão diferida, conhecido por “buyout”, permite que os trabalhadores deixem o trabalho em fevereiro, mas permaneçam na folha de pagamento federal até o final de setembro. (Foto: Brandon Bell/Getty Images)
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Cerca de 75.000 funcionários federais se inscreveram no programa de demissão voluntária proposto por Elon Musk, uma iniciativa que visa reduzir a força de trabalho do governo dos Estados Unidos. Esse número representa aproximadamente 3% da força de trabalho federal civil, que conta com 2,4 milhões de empregados. A meta estabelecida pela Casa Branca era de que entre 5% e 10% dos funcionários aceitassem a oferta. A secretária de imprensa, Karoline Leavitt, afirmou que o governo está satisfeito com a adesão, destacando que isso resultará em economias significativas para os contribuintes.
O programa, conhecido como "buyout", permite que os trabalhadores deixem seus cargos em fevereiro, mas continuem recebendo salários até o final de setembro. O encerramento do programa ocorreu após um juiz federal em Boston suspender uma ordem que congelava a oferta. O governo Trump já havia alertado os funcionários de que essa poderia ser uma oportunidade única, enquanto se prepara para cortes de empregos em larga escala. A força de trabalho federal cresceu 6,3% durante a administração do ex-presidente Joe Biden, e um corte de 3% retornaria os números aos níveis de 2023.
O juiz George O’Toole, que autorizou a continuidade do programa, argumentou que os sindicatos não tinham legitimidade para contestar a oferta, uma vitória significativa para a administração Trump. Até a última sexta-feira, 65.000 funcionários haviam aceitado o pacote de demissão, mas a Casa Branca busca aumentar esse número. A decisão judicial pode impactar futuras tentativas de impedir políticas da administração, especialmente em relação a sindicatos que representam trabalhadores federais.
As demissões começaram em várias agências, incluindo o Departamento de Educação e a Administração de Pequenos Negócios, afetando principalmente funcionários em período probatório. Cartas de demissão foram enviadas, alegando que o desempenho dos funcionários não atendia às necessidades da agência. O movimento é parte de um esforço mais amplo para reduzir o tamanho do governo, com Musk liderando o Departamento de Eficiência Governamental, que busca eliminar agências inteiras para aumentar a eficiência e reduzir custos.
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