20 de fev 2025
Receita Federal dos EUA demitirá cerca de 6 mil funcionários em plano de Trump
O IRS demitirá cerca de 6 mil funcionários, parte do plano de Trump e Musk. A demissão visa reduzir gastos e aumentar a eficiência do governo federal. A expansão do IRS sob Biden, com 20 mil contratações, é criticada por republicanos. A agência está em período crítico, com prazo de declaração de impostos se aproximando. O plano de demissões inclui 50 estados, Porto Rico e Washington, DC, abrangendo várias agências.
Sede do Serviço de Receita Federal dos EUA (IRS), em Washington, DC. (Foto: J. David Ake/Getty Images)
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O Internal Revenue Service (IRS), a Receita Federal dos Estados Unidos, anunciou a demissão de cerca de seis mil funcionários, conforme reportado pela Reuters nesta quinta-feira, 20. A diretora de aquisição de talentos do órgão, Christy Armstrong, fez o anúncio emocionada, pedindo apoio entre os trabalhadores. Essa ação faz parte do plano do presidente Donald Trump de reduzir a máquina estatal, demitindo funcionários considerados de baixa produtividade.
A iniciativa é liderada por Elon Musk, conselheiro de Trump e responsável pelo Departamento de Eficiência Governamental (Doge). Enquanto Trump busca intensificar a fiscalização sobre contribuintes ricos, resultando na contratação de aproximadamente vinte mil novos funcionários, seus apoiadores criticam essa expansão como um desperdício de recursos públicos. Por outro lado, analistas independentes argumentam que a ampliação pode aumentar a receita e reduzir déficits orçamentários.
O IRS, em meio ao seu período de maior atividade devido ao prazo de declaração de impostos em 15 de abril, adotou uma postura cautelosa em relação às demissões. Estima-se que mais de 140 milhões de declarações sejam enviadas até a data limite. Na semana anterior, o plano de demissões de Trump e Musk também afetou funcionários de outras agências, como o Departamento de Educação e a Administração de Pequenos Negócios (SBA), resultando na rescisão de mais de trezentos contratos.
O projeto de demissões, que abrange todos os cinquenta estados, Porto Rico e Washington, DC, foi inicialmente adiado devido a uma disputa judicial com sindicatos. No entanto, um juiz distrital decidiu que as ofertas de demissão voluntária podem prosseguir, permitindo que os funcionários recebam salários e benefícios até 30 de setembro, sem a necessidade de trabalhar presencialmente.
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