Política

Célia Xakriabá é barrada no STF após indicação de deputada bolsonarista para comissão sobre Marco Temporal

Hugo Mota indicou Silvia Waiãpi para a comissão de conciliação do STF, gerando polêmica. Célia Xakriabá, suplente, criticou a escolha, alegando falta de critério. A deputada Xakriabá foi impedida de participar da audiência, causando indignação. STF discute proposta que inclui mineração em terras indígenas, tema controverso. Aliados de Mota defendem sua decisão, afirmando ser direito do presidente da Câmara.

Célia Xakriabá, deputada federal (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

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O presidente da Câmara, Hugo Mota (Republicanos-PB), indicou a deputada Silvia Waiãpi (PL-AP) para uma vaga titular na comissão de conciliação que discute o Marco Temporal no Supremo Tribunal Federal (STF). A proposta de alteração da lei sobre demarcação de terras indígenas será debatida na sessão de hoje. A deputada Célia Xakriabá (PSOL-MG), primeira indígena eleita por Minas Gerais, havia solicitado a titularidade, destacando sua participação em 75% das reuniões, enquanto Silvia nunca participou.

Célia, que é suplente e não tem direito a voto, foi impedida de sentar à mesa durante a audiência no STF. Ela expressou sua indignação, afirmando que sua luta é coletiva e que a escolha de Silvia representa um desrespeito, uma vez que a deputada é a única a votar a favor do Marco Temporal. Célia criticou a estratégia de usar uma mulher indígena para contrabalançar a discussão, chamando isso de uma abordagem colonial e patriarcal.

A proposta em discussão, apresentada pelo ministro Gilmar Mendes, inclui temas polêmicos, como a possibilidade de exploração mineral em terras indígenas. Hugo Mota não se manifestou sobre a escolha, mas aliados defendem seu direito de alterar a composição da comissão. Eles argumentam que a posição da Câmara não reflete a do PSOL e que a mudança foi motivada pela ausência do deputado Lúcio Mosquini (MDB-MT) na reunião.

Interlocutores de Mota afirmam que a decisão de indicar Silvia Waiãpi foi estratégica, visando atender à vontade da maioria na Câmara. A discussão sobre o Marco Temporal continua a gerar controvérsias, especialmente em relação aos direitos das comunidades indígenas e à exploração de seus territórios.

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